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TURMA 201 (A)

Page history last edited by escola ruyzao 13 years, 9 months ago

 

A indústria nos países desenvolvidos

E subdesenvolvidos

 

Componentes: Adriele Cristine de Souza e Tatiele Pessotto Manchini

                       

A Revolução industrial determinou e aprofundou a divisão internacional do trabalho criada com o mercantilismo e que era caracterizada pelo pacto colonial. Quem tomou o expresso da industrialização garantiu o seu lugar entre os mais ricos do mundo; a indústria definiu, portanto, quem era rico e quem era pobre na divisão internacional do trabalho, ampliando ainda mais as diferenças econômicas e tecnológicas entre os países.

 

Os países de industrialização clássica – o G-7

 

Com a Revolução Industrial propiciou a divisão do mundo entre os mais ricos do mundo e o mais pobre na DIT, aumentando as diferenças econômicas e tecnológicas entre eles.                      

  No século XVIII, o Reino Unido foi o primeiro país a se industrializar, aproveitando a estabilidade política, o capital obtido com o mercantilismo e as ricas jazidas de carvão mineral de seu território. A França logo seguiu o caminho de seu rival histórico. A Itália e a Alemanha só passam a existir como Estado Nacional, e por isso realizam sua Revolução Industrial um pouco mais tarde. Fora da Europa, os Estados Unidos, primeira colônia a declarar independência, também são o primeiro país a se industrializar na América. O Canadá inicia o seu processo de independência em 1867, e o Japão abre seus portos para o Ocidente após a ascensão da dinastia Meiji ao poder em 1868.   Portanto, todos os representantes do processo de industrialização original ou clássica estavam industrializados no fim do século XIX.  Pela necessidade de matérias - primas e mercado de consumo para a atividade industrial que surgia, os países europeus e o Japão expandiram seus impérios coloniais.   Os Estados Unidos fizeram sua expansão continental do Atlântico ao Pacifico e mais tarde ampliaram a sua influência sobre o continente americano e o mundo. O Canadá, naturalmente rico em recursos minerais, cresceu sob apoio financeiro e tecnológico de seu poderoso vizinho.

 

Como surgiu o G – 7

 

Em 1973, os Estados Unidos, a França, o Reino Unido e Alemanha Ocidental reuniram – se para discutir a política monetária internacional após o fim do padrão ouro, formando o G – 5.                    

  O Grupo dos Cinco mais a Itália reuniram-se para discutir a economia mundial na França, então abalada pela crise do petróleo, e com o objetivo de coordenar a política econômica monetária mundial. Atualmente, após novos países ingressarem nesse “clube” de países ricos, temos o G – 8.                                

 

A indústria no Reino Unido

 

O Reino Unido, grande potencia econômica do século passado, passa a perder o poder e a importância após a 2ª Guerra Mundial.      

 Suas indústrias estavam localizadas próximo as jazidas de carvão e aos portos – “Regiões negras” -. Com as indústrias: siderúrgicas,têxtil, naval, e entre outras.

Atualmente as áreas metropolitanas de Londres e Birmingham são regiões mais industrializadas. Facilidades como oferta de mão-de-obra, existência de um mercado consumidor, excelente rede de transportes atraíram as indústrias para a capital londrina desde o inícios da Revolução industrial.                                                                                          

O neoliberalismo e a Terceira Via

 

Em 1979 o Reino Unido foi o primeiro país a adotar o neoliberalismo. Com conseqüência da nova politica o desemprego e a pobreza aumentaram no país. No poder desde 1997, depois de dezoito anos de governo dos conservadores, toma posse outros líderes e a situação do país começa a mudar. O desemprego começou a ser reduzido em 4,5%.  Mas o Reino Unido continuava enfrentando outros problemas como a doença da vaca louca, que havia atingindo os rebanhos do país e também crises no setor da saúde, segurança e educação – médicos, policiais e professores protestaram por melhores condições de trabalho e por maiores salários.                                                                                                         

A indústria na França

 

Na França, a industrialização teve inicio após a Revolução Francesa (1789) nas regiões da Alsácia e Lorena.

Também foi devastado pela 2ª Guerra Mundial e recebeu ajuda econômica dos Estados Unidos, através do Plano Marshall.     

 

A principal região industrial localiza-se na área metropolitana de Paris, a “cidade luz”, centro político, cultural e econômico que polariza o país. Seu parque industrial reúne: aviões, alta–costura, perfumes, cosméticos, farmacêuticas, automóveis e entre outras. Entre seus tecnopolos estão: Lyon, Toulouse, Nantes. Os principais portos franceses são: Marselha, no mar mediterrâneo, e Le Havre, no oceano Atlântico (Canal da Mancha).                         

        A França importa do Oriente Médio e do norte da África quase todo o petróleo que necessita. O gás natural é explorado nos Pireneus, e as minas de carvão estão praticamente esgotadas. A França tem o maior índice de utilização de energia nuclear do mundo. As hidrelétricas são construídas em rios que descem dos Alpes, dos Pireneus e do maciço Central Francês.

Atualmente enfrenta problemas como desemprego, imigração ilegal e envelhecimento da população. Sendo que é uma grande potencia nuclear. E é o país onde o Estado tem maior participação na economia.

Possui departamentos ultramarino na América do Sul, no Caribe e Oceano Índico.

 

A indústria na Itália

 

Era pobre em recursos minerais. Por outro lado, por ter entrado tardiamente na disputa pelas colônias da época, não se beneficiou de um império colonial que abastecesse o país de matérias – primas. Derrotada com a Alemanha e Japão, teve sua economia destruída pelo conflito da 2ª Guerra Mundial.

Beneficiada pelo Plano Marshall, a economia foi reconstruída nas décadas de 1950 e 1960, também favorecida pela participação na criação da CEE.

Pobre em combustíveis fósseis, a Itália aproveita a energia hidrelétrica de rios que nascem nos Alpes e importa petróleo e gás natural de países do norte da África e do Oriente Médio. A principal região industrial italiana é o “triângulo”, onde também se destacam as cidades de Trieste, Bolonha e Parma. O parque industrial italiano é bastante diversificado, sendo famosas as marcas Fiat, Alfa Romeo, Olivetti, Pirelli.

 

A indústria da Alemanha

 

Alemanha tem o PIB mais alto e também a renda per capita mais alta da Europa. Unificada em 1871, sempre foi uma potência bélica com tendência a expandir seus domínios no continente europeu.

 Alemanha se formou na bacia dos rios Reno e Ruhr no século.

Na reconstrução após 1945, eram dois países diferentes, um de regime socialista e economia planificada (Alemanha Oriental) e outro integrante do mundo capitalista (Alemanha Ocidental). Enquanto a Alemanha Oriental se perdia na burocracia e no atraso tecnológico da economia planificada, a Alemanha Ocidental reerguia sua economia com a ajuda do Plano Marshall e participava da criação da Comunidade Econômica Européia, tornando-se a 3ª potência do mundo capitalista. As duas Alemanhas passaram 40 anos em “mundos” diferentes, famílias e amigos viriam separados desde 1961, pelo Muro de Berlim, que só foi derrubado em 1989.      

reunificação alemã aconteceu em três de outubro de 1990, os principais problemas ocorridos no processo de reunificação das duas Alemanhas:    

 - O baixo nível tecnológico das indústrias ocidentais, levou a falência inúmeras fabricas que não agüentaram a concorrência com as empresas ocidentais;

- A falência dessa indústrias agravou o problema de desemprego;

- Os dois países tinham ideologias muito diferentes para que houvesse uma imediata identidade de idéias, costumes e modo de vida entre as duas populações;

As áreas mais industrializadas do país continuam sendo a Renônia situada na confluência dos rios Reno e Ruhr.

 

A indústria no Canadá

 

Obteve sua independência política apenas em 1867. Dirigiu seu próprio destino desde o fim do século XIX. Por esse motivo, sua industrialização iniciou-se mais tarde do que a dos Estados Unidos. Possui duas línguas oficiais: o Francês, falado na província de Quebec, e o inglês, idioma da maior parte da população.

Um extenso território e um clima hostil: apresenta grande parte de sua extensão sob o domínio de climas extremamente frios. Apesar de ser o segundo país mais extenso do mundo, a maior parte do território canadense é de difícil ocupação por causa do clima.

 Canadá tem uma grande quantidade de recursos minerais, quase todos encontrados no norte, onde faz mais frio. O país pode ser considerado uma “potência mineral”, e está entre os grandes produtores ou possuidores de recursos minerais de zinco, urânio, titânio, níquel, cobre chumbo, cobalto, minério de ferro, ouro e de fontes de energia, como petróleo, carvão mineral e gás natural. Outro recurso natural fez do Canadá e primeiro produtor de papel e celulose.

A industrialização consolidou-se após a 1ª Guerra Mundial (1914 – 1918). A partir dos anos 1940, a grande diversidade mineral atraiu o capital e empresas dos Estados Unidos que ali se instalaram. A principal região industrial do país fica no vale do rio São Lourenço e na Porção Sudeste, que faz fronteiras com a região Nordeste dos Estados Unidos. 

 

A indústria no Japão

 

Segunda economia do mundo, o Japão é o país que possui a mais alta expectativa de vida. Só abriu sua economia para o Ocidente e pelo Mundo após o inicio da longa dinastia Meiji, que se estendeu de 1868 a 1912, foi fundamental para que o país iniciasse seu processo de industrialização. Antes disso era um país agrário, de estruturas feudais, que mantinha seus pontos fechados para o ocidente.     

Os importadores Meiji preocuparam-se com medidas que foram fundamentais para a industrialização e uma modernização do país.

Podemos citar:

 - A criação de infra-estrutura como ferrovias e portos;

 - A instalação de indústrias de bens de produção;

- Os grandes investimentos na educação do povo para obter mão – de – obra preparada para desenvolver uma nova atividade;

- A doação do xintoísmo, ajudou a incentivar o povo japonês ao culto à disciplina, que é uma das principais características dessa nação.

Pouco favorecido do ponto de vista mineral e energético, o pais iniciou sua expansão imperialista na Ásia em parte para suprir essa deficiência. As principais áreas ocupadas pelos japoneses foram:

- Coréia e Taiwan (1895);

- Manchúria, no norte da China (1931), e Nordeste chinês;

- Península da Indochina (1941); 

- Ilhas do Pacifico, como Iwojima, Marinas, Carolinas, Palau (na 2ª Guerra). 

A participação e a derrota do Japão na 2ª Guerra Mundial custaram-lhe não só os territórios conquistados desde o século XIX, como a destruição da economia do país. Após o fim do conflito em 1945, tornou-se a segunda potência econômica mundial. Sempre exportou mais do que importou. O território japonês é desprovido de recursos minerais.

Alguns ramos industriais do Japão ocupam a 1ª posição mundial, como a indústria naval, a produção de aço e de seda (têxtil). E estão em segundo lugar na produção de automóveis, alimentos, metalurgia, máquinas elétricas. Na produção têxtil, ocupa a 3ª posição, colocando-se depois dos Estados Unidos e da Itália. E o governo incentivou e privilegiou as exportações de produtos industrializados.     

       

Esses conjuntos de fatores permitiram a transformação de um país arrasado pela 2ª Guerra Mundial em um forte concorrente dos EUA e em um país de grande superávit comercial, pois sempre exportou mais do que importou. O território japonês é desprovido de recursos minerais, o que torna um grande importador de quase todos os minerais que utiliza em sua diversifica indústria e que depois exporta transformados em automóveis, maquinas, navios, eletrônicos, entre outros.                                                                                              Alguns ramos industriais do Japão ocupam a primeira posição mundial, como a indústria naval, a produção de aço (siderurgia) e de seda (têxtil). E está em segundo lugar na produção de automóveis, alimentos, metalurgia, maquinas elétrica, maquinas não elétrica (os EUA estão em primeiro lugar). Na produção têxtil ocupa a terceira posição, colocando-se depois dos EUA e da Itália.

Atualmente, o Japão atravessa uma séria crise que preocupa a economia internacional, porque esse país é um grande investidor de capitais e importador-exportador mundial. Essa crise começou após a segunda recessão da economia japonesa. 

A economia no Japão cresceu pelo quarto trimestre consecutivo no período de outubro a dezembro de 2008, contrariando as expectativas de que houvesse contração. Mas as incertezas sobre a vitalidade da recuperação persistiram, já que a deflação continua sendo um freio para a economia. O governo japonês informou que o produto interno bruto (PIB) cresceu 0,5% no período de outubro a dezembro, ante o trimestre de julho a setembro e em um ritmo anualizado de 2%, com os gastos surpreendentemente robustos das companhias e dos consumidores ajudando a reavivar a demanda externa por bens japoneses.

 

Países subdesenvolvidos industrializados

 

banco mundial foi o primeiro desses organismos internacionais a utilizar o termo para diferenciar novos fundos de investimentos que buscam países que estão emergindo da situação de subdesenvolvimentos para a de desenvolvimento.

 

Substituição de importações

 

A África do Sul, a Argentina, o Brasil, a Índia e o México compartilharam do processo conhecido como substituições de importações, isto é, iniciaram sua industrialização produzindo internamente o que antes era importado. 

As empresas transnacionais concluíram que era mais vantajoso fabricar nesses países os bens que teriam como objetivo os mercados consumidores locais. Se os novos países industrializados “substituíam importações”, os países desenvolvidos “exportaram fábricas”. Para o Brasil, vieram inúmeras indústrias de eletrodomésticos e, principalmente, montadoras de automóveis.

As principais características desse modelo de industrialização foram: produção dirigida para o mercado interno; importante participação do Estado na construção de hidrelétricas, e indústrias de base, como a siderurgia, e na infra-estrutura de transportes para atender as necessidades das novas indústrias.

A grande maioria das indústrias instaladas nesses países eram as grandes filiais de transnacionais. Portanto, grandes parcelas de seus lucros são remetidas para os países onde estão as sedes dessas empresas. Esses novos países industrializados têm outros pontos em comum: são antigas colônias, são extensos, populosos (exceto a Argentina) e ricos em recursos minerais e energéticos.

 

África do Sul

 

A estrutura industrial sul-africana sempre esteve baseada na extração de sua imensa riqueza de recursos minerais e na aliança de capitais britânicos, norte-americanos e estatais. A África do Sul (poderia por o valor do PIB, onde se localiza o n° populacional atual presidente) gera cerca de um terço da produção mundial de ouro e está entre os maiores produtores de diamante, platina, urânio, amianto, manganês e cromo, que compõe a principal pauta de exportações do país. Além disso, completa essa lista produtos agropecuários, como a lã, o vinho e as frutas cítricas.

Como o país não tem petróleo, o carvão é a principal fonte de energia (90%), ao lado do potencial hidrelétrico do rio Orange, que atravessa grande parte de seu território. Para suprir a deficiência em petróleo, a África do Sul aperfeiçoou um processo de liquefação do carvão e aposta na energia nuclear, com a construção da usina de Kroeberg situada a 30 km da cidade do Cabo e que fornece 6% da energia do país.

As principais regiões industriais localizam-se nas regiões da Cidade do Cabo, de Pretória, Durban e Porto Elizabeth. Possui indústrias alimentícias, têxteis, siderúrgicas, químicas e automobilísticas, que abastecem principalmente o mercado interno.

A população negra é de 70% e uma pequena minoria branca de 12%, as diferenças sociais e econômicas são gritantes. O restante da população é composto de 15% de mestiços e 3% de asiáticos.

 

Argentina

 

Argentina é o país que apresenta atualmente maior instabilidade econômica entre os países emergentes.

Nas ultimas décadas a Argentina vem enfrentando uma grave crise econômica evidenciada por uma queda acentuada de sua produção industrial, pelo sucateamento de suas indústrias e pela defasagem tecnológica. Para agravar a situação, várias indústrias estão se transferindo para outros países. Os principais produtos de sua pauta de exportações como os cereais e a carne, diminuíram sua participação no mercado internacional. A carne argentina ficou sob suspeita porque foi constatada a febre aftosa em parte do seu gado. Alem disso, durante anos a inflação corroeu salários, e a divida externa superou 150 bilhões de dólares, o que dificultou investimentos na área social, causando expressiva queda do nível de vida de sua população.

As riquezas naturais argentinas como o urânio, o petróleo e o gás natural, e a diversificação agropecuária não conseguem minimizar as dificuldades econômicas que o país vem enfrentando.

 

Índia

 

Antiga colônia inglesa, localizada ao sul do Himalaia, na península do Decã, a Índia é o segundo país mais populoso do mundo e uma das potências nucleares dos países do Sul. É também o único dos Novos Países Industrializados em que o setor agrário tem maior peso no PIB do que o industrial.    

 Os fundamentos de sua industrialização foram  ajuda soviética durante a guerra fria, o apoio estatal para a instalação de indústrias de base e a riqueza em recursos minerais. Seu setor industrial cresce cada vez mais, concentrado nas cidades de Mumbai, Calcutá, Nova Délhi e Madras. Além dos ramos tradicionais, como o têxtil, o alimentício, o siderúrgico e o químico, a índia conta com indústrias de tecnologia de ponta e tem até um tecnopolo – a cidade de Bangalore. É uma das maiores produtoras de filmes do mundo, com uma importante indústria nesse setor.

 

México

 

Como ocorreu com o Brasil e a Argentina, a industrialização mexicana passou do processo de substituição de importações para o processo de instalação de transnacionais, após a Segunda Guerra Mundial, que duraram seis anos. As grandes reservas de carvão mineral, ferro, manganês, a produção de ouro, urânio, chumbo, cobre, enxofre, e entre outros, e a oferta de mão-de-obra barata foram fatores fundamentais para que o capital estatal e internacional expandisse a industrialização.                                                                          O México atualmente apresenta um parque industrial amplo e diversificado (ramos têxtil, alimentício, siderúrgico, químico, petroquímico e mecânico), concentrado entre a cidade do México Guadalajara, e, mais recentemente em Monterrey.      

       Essas empresas são chamadas de maquiladoras (de maquilar ou disfarçar), filiais de empresas norte-americanas que produzem manufaturados que serão consumidos pelo próprio mercado norte-americanos, principalmente automóveis, eletrônicos e autopeças. A tecnologia e os componentes vêm dos Estados Unidos. Cabe ao México apenas a montagem final.                                                             

         Essas empresas conseguem gerar grandes lucros porque reduzem seus custos, utilizam- se de fontes de energia mexicanas e poluem o meio ambiente desse país, preservando o seu lugar de origem.

Com a crise argentina o México passou a ser a segunda economia da América Latina e em 2002 ultrapassou a economia brasileira, tornando-se a maior economia da América Latina desde então.               

      Após setenta anos de uma “democracia de partido único”, o Partido Revolucionário Institucional (PRI), que governou o país durante todo esse tempo, a política mexicana mudou. Seu presidente, Vicente Fox, é considerado um dos novos líderes da política do continente americano.

 

As plataformas de Exportação

 

São antigos países agrícolas que se tornaram grandes exportadores mundiais como: Cingapura, Hong Kong, Taiwan e Coréia do Sul.

 

Os Quatro tigres Originais

 

        A grande expansão econômico-industrial de CingapuraCoréia do SulHong Kong Taiwan valeu-lhes o título de Tigres ou Dragões Asiáticos. Entre 1960 e 1990, eles apresentaram o maior índice de crescimento econômico mundial.              

         Se pensarmos no caso do Brasil, Argentina, México e Índia, é possível que associemos industrializações tardias às grandes riquezas naturais encontradas em um país. Entretanto, os Tigres Asiáticos não possuem riquezas naturais. Até a década de 1950 tinham como base econômica a agricultura. Mas a origem de sua industrialização, também retardatária, difere daqueles países que iniciaram sua industrialização a partir da substituição de importações.    

O início da transformação radical dessas economias ocorreu a partir da instalação de filiais de indústrias norte-americanas e, principalmente, japonesas, que contaram com as excepcionais vantagens na nova localização:        

 - Mão - de - obra barata, abundante, qualificada e disciplinada, tornando a produção mais barata e competitiva no mercado internacional.                                       

- Adoção de valores japoneses, como a obediência, a disciplina, o trabalho e a cultura.  

- O Estado se encarregou de promover e garantir as condições para essa industrialização, dando subsídios às exportações e dificultando a concorrência de produtos estrangeiros. Também controlou as importações, desvalorizando as moedas nacionais e garantindo os preços menores de seus produtos.                                                                 

 - Foi estimulada a poupança interna, isto é, o consumo interno reduzido permitia que o dinheiro poupado pelo povo financiasse novos investimentos industriais.             

- Os investimentos em educação tornaram-se prioritários, uma vez que eram altos índices de analfabetismo. Assim, mais tarde vários estudantes e trabalhadores tiveram a chance de se aperfeiçoarem no exterior, aprofundando os seus conhecimentos.                     

 - Os governos, então, eram autoritários ou ditatoriais, não existia democracia nem eleições gerais, o que garantiu que essas medidas fossem concretizadas.         

                  Como resultado do emprenho desses Estados para criar uma nova estrutura econômica, houve um excepcional crescimento de seus PIBs a partir da década de 1970, acompanhado de graves superávits comerciais, elevação dos indicadores sociais e ampliação de seus mercados internos.                 

              A época de maior crescimento econômico dos Tigres Asiáticos, que passaram a girar em torno da economia japonesa, foi de 1960 a 1997. Nesse ano, inicia-se a crise das economias asiáticas, que repercutiu em todo o mundo, chegando a abalar a própria economia do Japão, segundo país mais industrializado do mundo.

        O rápido crescimento econômico foi comum aos quatro Tigres Asiáticos, no entanto cada um deles apresenta características particulares.

 

As diversidades dos Tigres

 

        Cingapura: é um dos portos mais movimentados do mundo, é formada apenas por uma cidade, tendo 100 de população urbana. Em sua pauta de exportações destacam-se: produtos eletrônicos de alta tecnologia, maquinário elétrico e derivado do petróleo.

        Coréia do Sul: é um país que exporta automóveis, produtos têxteis, eletroeletrônicos, brinquedos, tecidos, calçados e entre outros. A Samsung, a Hyundai, a Daewoo e a LG são marcas transnacionais coreanas muito conhecidas.  A Coréia do Sul é o país que tem a economia mais diversificada.

        Hong Kong: colônia inglesa durante 150 anos voltou a ser administrada pela China em 1997. Importante centro financeiro mundial e terceiro maior porto em movimento do mundo ganharam o status de região administrativa, formando um enclave capitalista na China de regime socialista.                              

      Taiwan: com uma situação política indefinida, desde que os comunistas tomaram o poder na China em 1949, Taiwan tornou-se uma plataforma de exportação na década de 1960. Caracterizam-se pela produção de eletroeletrônicos, microcomputadores e pelo setor petroquímico.                                                                               

                                           Os Novos Tigres Asiáticos

 

        IndonésiaMalásia e Tailândia expandiram suas economias e se industrializaram, com a participação de capitais japoneses e dos Tigres originais, sendo, por isso, chamados de Novos Tigres Asiáticos. Os investidores vão em busca das mesmas vantagens que permitiram a mudança da economia de seus países e quase não existem mais, como mão – de – obra barata, e de condições, como recursos minerais e fontes de energia que podem ser encontrados em alguns desse países, como petróleo, gás natural e estanho (Indonésia e Malásia).           

 

 

 

 

 

 

 

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