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Turma 201 (2)

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Continuação da página - Turma 201

 

A INDUSTRIALIZAÇÃO NOS PAÍSES DESENVOLVIDOS E SUBDESENVOLVIDOS

 

NOMES: Camila Jaeger e Jéssica Bellé.

 

         Com a Revolução Industrial proporcionam a divisão do mundo entro os mais ricos do mundo e os mais pobres na DIT, aumentando as diferenças econômicas e tecnológicas entre eles.

         Em 1973 alguns países ricos se reuniram para discutir a política monetária internacional após o fim do padrão ouro, formando G5.

         O Reino Unido, grande potência do século passado, passa a perder a importância após a 2º Guerra Mundial.

         Suas indústrias estavam localizadas próximas ás jazidas de carvão e aos portos “regiões negras”. Com as indústrias: siderúrgicas, têxtil, naval,...

         Atualmente as áreas metropolitanas de Londres e Birmingham são as regiões mais industrializadas.

         Em 1979 foi o 1° país a adotar a neoliberalismo.

         Na França, a industrialização teve ínicio após a Revolução Francesa (1789). Nas regiões da Alsácia e Lorena.

         Também foi devastado pela Segunda Guerra Mundial e recebeu ajuda econômica dos E.U. A, através do Plano Marshall.

         A principal região industrial localiza se na área metropolitana de Paris.

         Seu parque industrial reúne: avião, alto costura perfumes, cosméticos, farmacêuticas, automóveis...

         Entre seus técnopolos estão: Lyon, Taulouse, Nantes.

         Enfrentam problemas como desemprego, imigração ilegal e envelhecimento da população.

         Possui departamentos ultramarinos na América do Sul, no Caribe e Oceano Indico.

     

          Indústria na Itália:

      A principal diferença entre a Itália e as outras três colonialistas européias (França, Alemanha e Reino Unido)  estava no fato de o território italiano ser pobre em recursos minerais

      A Itália teve sua economia praticamente destruída pela Segunda Guerra Mundial.

      Itália é pobre em combustíveis fósseis, ela aproveita a energia hidrelétrica de rios que nascem nos Alpes e importa petróleo e gás natural de paises do norte da África e do Oriente Médio.

      A principal região industrial italiana é o “triangulo”. O parque industrial italiano é bastante diversificado.

   

         A indústria na Alemanha:

     A Alemanha sempre foi uma potência bélica com tendência a expandir seus domínios no continente europeu.  Além disso, tentou disputar a posse dos impérios coloniais formados por França e Inglaterra na África.

       

      O Crescimento rápido no século XIX:

A Alemanha se industrializou um século depois da França e introduziu modernas tecnologias que caracterizam a Segunda Revolução Industrial.

 

    A reconstrução após 1945:

Para compreender melhor a reconstrução da Alemanha depois da guerra, é preciso levar em consideração que, de 1949 até 1990, existiram duas Alemanhas.

Uma de regime socialista e economia planificada (Alemanha Oriental), e outro integrante do mundo capitalista (Alemanha Ocidental).

 

Principais problemas ocorridos no processo de reunificação das duas Alemanhas:

O baixo nível tecnológico das indústrias orientais

A falência dessas indústrias agravou o problema do desemprego.

Apesar da alegria do reencontro com amigos e parentes depois de tantos anos, não é fácil a convivência entre alemães do Oeste e do Leste.

• O índice de desemprego no Leste é muito grande.

 

 As regiões industriais da Alemanha:

 A área mais industrializada do país continua sendo a Renânia, situada na confluência dos rios Reno e Ruhr. Tem vários ramos industriais, como o siderúrgico, o automobilístico, o petroquímico, o de mecânica de precisão, o eletrônico e o bélico.

                                                

                                    Canadá e Japão

Canadá e Japão só se industrializaram no fim do século XIX. O Canadá, a antiga colônia britânica, teve seu crescimento incentivado pelo capital e pela tecnologia dos Estados Unidos. O Japão empenhado em sua reconstrução econômica após a guerra, chegou ao fim do século XX com a segunda potência mundial.

       Ingleses e Franceses:

No século XVI, os franceses estabeleceram-se na região da foz do rio São Lourenço, denominada Nova França por seu descobridor, Jacques Cartier. Nesta área foram fundadas mais tarde  cidades de Quebec e Montreal. Derrotados na Guerra dos Sete Anos, os franceses entregaram a nova França aos ingleses, conforme determinava o Tratado de Paris, assinado em 1763.

O Canadá está dividido em onze províncias, das quais Ontário e Quebec são os mais importantes economicamente, e dois  territórios ( de yukon e do noroeste).

 

Um extenso território e um clima hostil:

O Canadá apresenta grande parte de sua extensão sob domínio de climas extremamente frios. Apesar de ser o segundo país mais extenso do mundo, a maior parte do território canadense é de difícil ocupação por causa do clima.

  

 A riqueza natural:

O Canadá com uma grande quantidade de recursos minerais, quase todos encontrados no norte, onde mais faz frio. O pais pode ser considerado  uma “ Potência mineral”, e está entre os outros grandes produtores ou possuidores de reservas minerais.

Outro recurso natural fez do Canadá o primeiro produtor de papel celulose: a taiga canadense, que alimenta também a importante indústria madeireira.

 

O apêndice dos Estados Unidos:

O antropólogo e escritor brasileiro Darcy Ribeiro (1922-1997), costumava definir a economia canadense como “apêndice dos Estados Unidos”.

 

O processo de industrialização canadense:

A principal região industrial do país fica no vale do rio São Lourenço e na porção Sudeste.

As indústrias de alta tecnologia, automobilística, petrolífera, química, siderúrgica, entre outras são controladas por empresas norte-americanas.

 

A indústria no Japão:

O Japão só abriu sua economia para o Ocidente e para o mundo após o inicio da longa dinastia Meiji.

 

A era Meiji:

Preocupou-se com medidas que foram para a industrialização e a modernização do país.

a criação de infra-estrutura

a instalação de indústrias

os grandes investimentos na educação

os investimentos feitos nas indústrias pelos grupos familiares

a adoção da religião

 

O imperialismo Japonês:

Com um território pequeno o Japão é um arquipélago vulcânico.

As principais áreas ocupadas pelos japoneses foram:

Coréia e Taiwan (1895)

Manchúria, norte da China (1931)

Península da Indochina (1941)

Ilhas do Pacifico

 

A reconstrução pós-guerra:

Após o fim do conflito em 1945 o Japão tornou-se a segunda potência econômica mundial.

Fatores que permitiram a reconstrução econômica do país

Os Estados Unidos investiram capital na reconstrução japonesa

Investiu forte na educação da população

Presença de mão-de-obra qualificada, numerosas e mais baratas que a européia.

•Indústrias bélicas transformaram-se indústrias de alta tecnologia, como a de instrumentos ópticos e fotográficos.

•O governo privilegiou e incentivou as exportações

•Fortes tradições

Trabalhadores guardaram seus salários e essa poupança permitiu novos investimentos sociais e industriais

 

A segunda economia do Mundo:

Grandes grupos industriais, bancários e comerciais japoneses estão entre as maiores corporações mundiais.

O capital japonês foi o maior responsável pela transformação de nações asiáticas, em plataformas de exportação, a partir da década de 1960.

Atualmente o Japão atravessa uma séria crise que preocupa a economia internacional, porque esse país é um grande investidor de capitais e um grande importador-exportador mundial. O aumento do desemprego estrutural (ocasionado pelos avanços tecnológicos), a crise no sistema bancário e o menor crescimento do PIB japonês foram as principais conseqüências desses problemas.

O Japão tenta obter o apoio de outros países, entre eles o Brasil, para integrar o Conselho de Segurança da ONU.

 

                  Países subdesenvolvidos industrializados

Em função da nova divisão internacional do Trabalho, o processo de mundialização da industrial expande essa atividade para vários países chamados Terceiro Mundo.

O Banco Mundial foi o primeiro organismo internacional a utilizar o termo para diferenciar novos fundos de investimentos que buscam países que estão emergindo da situação de subdesenvolvimento para a de desenvolvimento. Ao contrario, os países se transformam em reféns do FMI, por causa da divida externa.

 

Substituindo importações:

A África do Sul, a Argentina, O Brasil, a Índia e o México compartilharam do processo conhecido como substituição de importações.

 

África do Sul:

A estrutura industrial sul-africana sempre esteve baseada na extração de sua imensa riqueza de recursos minerais e na aliança de capitais britânicos, norte-americanos e estatais.

As principais regiões industriais sul africanos localizaram se nas regiões da cidade do Cabo, de Pretoria, de Johannesburgo, Durban e Porto Elizabeth. Possui indústrias alimentícias, têxteis, siderúrgicas, químicas e automobilísticas, que abastecem principalmente o mercado interno.

Argentina:

É o país que apresenta atualmente maior instabilidade econômica entre os países emergentes.

A Argentina vem enfrentando uma grave crise econômica evidenciada por uma queda acentuada de produção industrial, pelo sucateamento de suas indústrias e pela defasagem tecnológica. Para agravar a situação, várias indústrias estão se transferindo para outros países.

As riquezas naturais argentinas, como o urânio, o petróleo e o gás natural, e a diversificação agropecuária, não conseguem minimizar as dificuldades econômicas que o país vem enfrentando.

Índia:

A Índia é o segundo país mais populoso do mundo e uma das potências nucleares dos países do Sul. Também é o único dos Novos Países Industrializados em que o setor agrário tem maior peso no PIB do que o industrial.

Seu setor industrial cresce cada vez mais. Além dos ramos tradicionais, como o têxtil, o alimentício e o siderúrgico e o químico, a Índia conta com Indústrias de Tecnologia de ponta e tem até tecnopolo – a cidade de Bangalore.

México:

  Apresenta um parque industrial amplo e diversificado.

Empresas norte-americanas buscam mão-de-obra barata, qualificada e próxima da fronteira entre os dois países.

São empresas chamadas Maquiladoras que produzem manufaturados que serão consumidos pelo próprio mercado norte-americano, principalmente automóvel, eletrônico e autopeças. Essas empresas geram lucros porque reduzem seus custos.

As Plataformas de exportação:

São antigos países agrícolas que se tornam grandes exportadores mundiais, daí serem classificados dessa forma.

Os quatro Tigres Originais:

Os Tigres originais não possuem riquezas naturais.

Até a década de 1950 tinham como base econômica a agricultura. Mas a origem da sua industrialização, também retardatária difere daqueles países que iniciaram na sua industrialização de importações.

• Mão-de-obra barata, abundante, qualificada e disciplinada tornando a proporção mais barata e competitiva.

• Adoção de valores japoneses, como a obediência, a disciplina, o trabalho e a cultura.

• O estado se encarregou de promover e garantir as condições para essa industrialização.

• Foi estimulada a poupança interna.

• Os governos eram autoritários ou ditadores não existia democracia em relação geral.

Como resultado do desempenho desses Estados para criar uma nova estrutura econômica, houve um excepcional  crescimento de seu PIB a partir da década de 1970, acompanhado de grandes superávits comerciais, elevação dos indicadores sociais e amplificação de seus mercados internos.

A época de maior crescimento econômico dos Tigres Asiáticos, foi 1960  a 1997. A crise das economias asiáticas repercutiu em todo o mundo, chegando abalar a própria economia do Japão, segundo país mais industrializada do mundo.

As diversidades dos Tigres:

• Cingapura

• Coréia do Sul

• Taiwan.

 componentes : Natana Seifert
                      Luisa Jalil

Capítulo 41

A Indústria nos países desenvolvidos: Canadá e Japão

Canadá e Japão só se industrializaram no fim do século XIX. Localizados em continentes diferentes, tiveram também trajetórias distintas. O Canadá, antiga colônia britânica, teve seu crescimento incentivado pelo capital e pela tecnologia dos estados unidos.

A indústria no Canadá:

O Canadá possui o quarto IDH mais alto do mundo.

Antiga colônia britânica, o Canadá obteve sua independência política apenas em 1867, quando foi criada uma confederação canadense e a constituição de pais foi escrita. Embora o parlamento tenha ficado submetido ao governo britânico ate 1931, o Canadá dirigiu seu próprio destino desde o fim do século XIX. Por esse motivo, sua industrialização iniciou-se mais tarde do que a dos estados unidos.

A industrialização canadense consolidou-se após a primeira guerra mundial (1914-1918). A partir dos anos 1940, a grande diversidade mineral atraiu o capital e empresas dos estados unidos que ali se instalaram.

 

A indústria no Japão:

O Japão só abriu sua economia para o ocidente e para o mundo após o inicio da longa dinastia Meire, que se estendeu de 1868 a 1912, e isso foi fundamental para que o país iniciasse seu processo de industrialização. Antes disso era um pais agrário, de estruturas feudais, que mantinha seus portos fechados para o ocidente.

A Segunda economia do mundo:

Esse conjunto de fatores  permitiu a transformação de um pais arrasado pela segunda guerra em um forte concorrente dos estados unidos e um pais de grande superávit comercial pois sempre exportou mais do que importou. Lembre- se que o território japonês e desprovido de recursos minerais, o que o torna um grande importador de quase todos os minerais que utiliza em sua diversificada indústria e que depois exporta transformado em automóveis, maquinas navios, eletrônicos, entre outros.

EUA apóiam Japão no conselho de segurança da ONU:

Num gesto que pode dar novo ímpeto as discussões sobre a ampliação do conselho de segurança da ONU, tema proprietário para a diplomacia brasileira, os estados unidos  decidiram apoiar a reivindicação do Japão por uma cadeira permanente no principal foro da organização.

 

 

Capítulo 42    Países Subdesenvolvidos e Industrializados

Na atualidade, o termo emergente tem sido bastante usado por organismos internacionais para designar os novos países industrializados e alguns outros, como a Turquia e a Rússia. O Banco Mundial foi o primeiro desses organismos internacionais a utilizar o termo para diferenciar novos fundos de investimentos que buscam países que estão emergindo da situação de subdesenvolvimento para a de desenvolvimento.

Na realidade, não há chance de esses países atingirem o desenvolvimento com esse tipo de investimento. Ao contrário, ele transforma esses países em reféns do FMI, por causa da dívida externa, adquirida principalmente durante o processo de instalação das indústrias, ou para financiar a construção de usinas hidrelétricas, estradas e outras obras de infra-estrutura.

Substituindo Importações

            As principais características desse modelo de industrialização foram: produção dirigida para o mercado interno, importante participação do estado na construção de hidrelétricas, e infra-estrutura de transportes para atender às necessidades das novas indústrias.

África do Sul

            A estrutura industrial sul-africana sempre esteve baseada na extração de sua imensa riqueza de recursos minerais e na aliança de capitais britânicos, norte-americanos e estatais. A África do Sul gera cerca de um terço da produção mundial de ouro e está entre os maiores produtores de diamante, platina, urânio, aminato, manganês e cromo, que compõem a principal pauta de exportações do país.

Argentina

            Nas duas últimas décadas, a Argentina vem enfrentando uma grave crise econômica evidenciada por uma queda acentuada de sua produção industrial, pelo sucateamento de suas indústrias e pela defasagem tecnológica. Para agravar a situação, várias indústrias estão se transferindo para outros países. Os principais produtos de sua pauta de exportações, como os cereais e a carne, diminuíram sua participação no mercado internacional.

Índia

            Além dos ramos  tradicionais, como o têxtil, o alimentício, o siderúrgico e o químico,a Índia conta com indústrias de tecnologia de ponta e tem até um tecnopolo - a cidade de Bangalore. É uma das maiores produtoras de filmes do mundo, com uma importante indústria nesse setor.

México

            Atualmente apresenta um parque industrial amplo e diversificado, concentrado entre a Cidade do México e Guadalajara, e mais recentemente em Monterrey, no norte do país. Os novos pólos industriais estão instalados no norte, onde empresas norte-americanas buscam mão-de-obra barata, qualificada e próxima da fronteira entre os dois países.

As Plataformas de Exportação

            As plataformas de exportação são antigos países agrícolas que se tornaram grandes exportadores mundiais, daí serem classificados dessa forma.

Os quatro Tigres Originais

            A rápida expansão econômico-industrial de Cingapura, Coréia do Sul, Hong Kong e Taiwan valeu-lhes o título de Tigres ou Dragões Asiáticos. Entre 1960 e 1990, eles apresentaram o maior índice de crescimento econômico mundial.

Os novos Tigres Asiáticos

            Indonésia, Malásia e Tailândia expandiram suas economias e se industrializaram, com a participação de capitais japoneses e dos tigres originais, sendo, por isso, chamados de Novos Tigres Asiáticos. Os investidores vão em busca das mesmas vantagens que permitiram a mudança de economia de seus países e quase não existem mais, como mão-de-obra barata, e de condições, como recursos minerais e fontes de energia que podem ser encontrados em alguns desses países, como petróleo, gás natural e estanho (Indonésia e Malásia).

 

Nome: Ana Caroline de Carvalho

            Bruna Lançanova Moreira

A indústria nos países desenvolvidos (I):

Reino Unido, França, Itália e Alemanha

     A Revolução Industrial propiciou a divisão do mundo entre os mais ricos e os mais pobres na DIT, aumentando as diferenças econômicas e tecnológicas entre eles.

     Em 1973 alguns países ricos se reuniram para discutir a política monetária internacional após o fim do padrão ouro, formando o G-5.

     Hoje, após novos países ingressarem nesse “clube” de países ricos, temos o G-8.

 

  • Ø       A indústria no Reino Unido

     O Reino Unido, grande potencia do século, passa a perder poder e importância após a Segunda Guerra Mundial.

     Suas indústrias estavam localizadas próximo ás jazidas de carvão e aos portos – “regiões negras”. Com as indústrias: siderúrgicas, têxtil, naval...

     Atualmente as áreas metropolitanas de Londres e Birmingham são as regiões mais industrializadas.

     Em 1979 foi o primeiro país a adotar o neoliberalismo.

     Na França, a industrialização teve inicio após a Revolução Francesa (1789). Nas regiões da Alsácia e Lorena.

     Também foi devastada pela Segunda Guerra Mundial e recebeu ajuda econômica dos EUA, através do Plano Marshall.

     A principal região localiza-se na área metropolitana de Paris.

     Seu parque industrial reúne: aviões, alta-costura, perfumes, cosméticos farmacêuticos, automóveis...

     Entre suas tecnologias estão: Lyon, Toulouse, Nantes.

     Enfrenta problemas, como desemprego, imigração ilegal e envelhecimento da população.

     Possui departamentos ultramarinos na América do Sul, no Caribe e Oceano Índico.

 

  • Ø       A indústria na França

A França apresenta-se em melhor posição no ranking dos PIBs e rendas per capita das maiores economias do mundo.

Iniciou sua industrialização após a Revolução Francesa (1789). Entretanto, só consolidou sua Revolução Industrial no século XIX, quando conheceu a estabilidade política, que chegou depois dos anos conturbados que sucederam a Revolução Liberal.

As jazidas de carvão mineral determinaram a localização da indústria francesa nos seus primeiros tempos, quando se destacavam as regiões da Alsácia e Lorena, na fronteira com a Alemanha.

Com as mudanças estabelecidas no decorrer do tempo, hoje outros combustíveis são utilizados na França, e a distribuição espacial da indústria no país ficou bem diferente.

A França, mais que o Reino Unido, teve seu território devastado pela Segunda Guerra Mundial. Entretanto, dois fatores foram responsáveis pela reconstrução de sua economia, no período que seguiu ao fim do conflito:

  • ·          A ajuda financeira dos Estados Unidos através do plano Marshall.
  • ·          O fato de o país fazer parte da comunidade econômica Européia.

A principal região industrial da França localiza-se na área metropolitana de Paris, centro político, cultural e econômico que polariza o país. Possui um parque industrial muito variado, que reúne desde alta-costura, perfumes e cosméticos até aviões, automóveis, produtos farmacêuticos e inúmeros outros tipos de indústria.

   A França conta com quarenta tecnopolos, entre os quais se destacam Lyon (indústrias têxtil), Toulouse (aviões) e Nantes (indústrias químicas).

É o país onde o Estado tem maior participação na economia. A intervenção do Estado tem sido fundamental para diminuir a taxa de desemprego, através de planos de criação de postos de trabalho, além de incentivar a fusão de empresas para enfrentar o mundo globalizado.

 

  • Ø       A indústria na Itália

A principal diferença entre a Itália e as outras três potências colonialistas européias (França, Alemanha e Reino Unido) estava no fato de o território italiano ser pobre em recursos minerais. Por outro lado, a Itália, por ter entrado tardiamente na disputa pelas colônias da época, não se beneficiou de um império colonial que abastecesse o país de matérias primas ou funcionasse como mercado para seus produtos. Derrotada juntamente com Alemanha e Japão na Segunda Guerra Mundial, a Itália teve sua economia praticamente destruída pelo conflito.

Beneficiada pelo Plano Marshall, a economia italiana foi reconstruída nas décadas de 1950 e 1960, também favorecida pela participação na criação da CEE, embrião da atual União Européia.

Apesar dos esforços do governo, que participou da reconstrução da economia como empresário e planejador, as indústrias italianas concentraram-se no Norte do país (Piemonte e Lombardia). O Sul, de estruturas tradicionais, marcadamente agrícola, contrasta fortemente com o Norte industrializado. Uma das maiores preocupações dos dirigentes italianos, nas últimas décadas, tem sido diminuir as desigualdades regionais (Norte/Sul) através de incentivos para a instalação de indústrias no Sul do país, na região chamada Mezzogiorno.

Pobre em combustíveis fósseis, a Itália aproveita a energia hidrelétrica de rios que nascem nos Alpes e importa petróleo e gás natural de países do norte da África e do Oriente Médio.

A principal região industrial italiana é o “triângulo” Milão-Turim-Gênova, no Norte do país, onde também se destacam as cidades de Trieste, Bolonha e Parma. No Sul existem pólos industriais importantes, como Nápoles, onde se destacam as refinarias de petróleo importado, Bari, Brindisi e Tarento. Na Sicília, destaca-se Palermo, e na Sardenha, a cidade de Cagliari.

O parque industrial italiano é bastante diversificado, sendo famosas as marcas Fiat (automóveis), Alfa Romeo (automóveis), Olivetti (automóveis), Pirelli (produtos químicos), sem falar nas grifes da moda atual (Benetton, Armani, Gucci, Versace).

 

  • Ø       A indústria na Alemanha

A Alemanha tem o PIB mais alto e também a renda per capita mais alta da Europa (2235,8 bilhões e 27100 dólares, respectivamente).

Unificada em 1871, a Alemanha sempre foi uma potência bélica com tendência a expandir seus domínios no continente europeu. Além disso, tentou disputar a posse dos impérios coloniais formados por França e Inglaterra na África. Essa ambição levou o país a conflitos em 1914-1918 (Primeira Guerra) e em 939-1945 (Segunda Guerra), dos quais saiu derrotado. Os resultados dessas derrotas foram a perda de territórios e a destruição do parque industrial alemão. Entretanto, a maior das punições foi a divisão do país após a Segunda Guerra.

Apesar de ter se industrializado um século depois da França e do Reino Unido, a Alemanha já tinha superado essas nações no fim do século XIX e liderava, com os Estados Unidos, a introdução das modernas tecnologias que caracterizaram a Segunda Revolução Industrial.

De 1949 até 1990, existiram duas Alemanhas. Eram dois países diferentes, um de regime socialista e economia planificada (Alemanha Oriental) e outro integrante do mundo capitalista (Alemanha Ocidental). Enquanto a Alemanha Oriental se perdia na burocracia e no atraso tecnológico da economia planificada, a Alemanha Ocidental reerguia sua economia com a ajuda do Plano Marshall e participava da criação da Comunidade Econômica Européia, tornando-se a terceira potência do mundo capitalista.

As duas Alemanhas passaram quarenta anos em “mundos” diferentes. Reconheceram-se mutuamente na ONU na década de 1970.

Principais problemas ocorridos no processo de reunificação das duas Alemanhas:

  • ·          Baixo nível tecnológico das indústrias orientais levou à falência inúmeras fabricas que não agüentaram a concorrência com as empresas ocidentais.
  • ·          A falência dessas indústrias agravou o problema do desemprego. A competição no mercado de trabalho acabou por opor alemães-ocidentais e alemães-orientais.
  • ·          Apesar da alegria do reencontro com amigos e parentes depois de tantos anos, não é fácil a convivência entre alemães do Oeste e do Leste. Os dois países tinham ideologias muito diferentes para que houvesse uma imediata identidade de idéias, costumes e modo de vida entre as duas populações.
  • ·          Apesar dos maciços investimentos na reunificação, as diferenças entre o lado oriental e o ocidental ainda são grandes. O índice de desemprego no Leste é quase três vezes o da antiga Alemanha Ocidental.

Entretanto, resultados positivos têm sido obtidos com o crescimento de áreas da antiga Alemanha Oriental, como a Turingia, e a remodelação da cidade de Berlim, capital da Alemanha reunificada.

A área mais industrializada do país continua sendo a Renânia, situada na confluência dos rios Reno e Ruhr. Essa região forma a megalópole Reno-Ruhr, que reúne cidades como Colônia, Essen, Dortmund, Düsseldorf e outras. Aí encontramos vários ramos industriais, como o siderúrgico, o automobilístico, o petroquímico, o de mecânica de precisão, o eletroeletrônico e o bélico.

Alguns centros isolados têm importância por sediarem fábricas de grandes transnacionais:

  • ·                     Em Stuttgart está o grupo Daimler-Benz (automóveis).
  • ·                     Em Munique, a Bayer (produtos químicos).
  • ·                     Em Wolfsburg, a Volkswagen (automóveis).

 

A indústria nos países desenvolvidos (II):

Canadá e Japão

 

  • Ø       A indústria no Canadá

Antiga colônia britânica, o Canadá obteve sua independência política apenas em 1867, quando foi criada uma Confederação canadense e a Constituição do país foi escrita.

No passado, o território canadense foi ocupado por franceses e ingleses. Estes chegaram às costas do que é hoje o território canadense. No século XVI, os franceses estabeleceram-se na região da foz do rio São Lourenço, denominada Nova França. Nesta área foram fundadas mais tarde as cidades de Quebec e Montreal. Derrotados na Guerra dos Sete Anos, os franceses entregaram a Nova França aos ingleses, conforme o Tratado de Paris, assinado em 1763.

Como resultado desse passado, o Canadá faz parte da Comunidade Britânica de Nações (Commonwealth). Possui duas línguas oficiais – o francês, falado na província de Quebec, e o inglês, idioma da maior parte da população – e enfrenta o separatismo da região francófona. Politicamente está dividido em onze províncias, das quais Ontário e Quebec são as mais importantes economicamente, e dois territórios (de Yukon e do Noroeste).

O Canadá apresenta grande parte de sua extensão sob o domínio de climas extremamente frios. Apesar de ser o segundo país mais extenso do mundo, a maior parte do território canadense é de difícil ocupação por causa do clima.

A mesma natureza que dificulta a ocupação humana compensou o Canadá com uma grande quantidade de recursos minerais, quase todos encontrados no norte, onde faz mais frio. O país pode ser considerado uma “potência mineral”, e está entre os grandes produtores ou possuidores de reservas minerais de zinco, urânio, titânio, níquel, cobre, chumbo, cobalto, minério de ferro, ouro, e de fontes de energia, como petróleo, carvão mineral e gás natural. Outro recurso natural fez do Canadá o primeiro produtor de papel e celulose: a taiga canadense, que alimenta também a importante indústria madeireira.

A industrialização canadense consolidou-se após a Primeira Guerra Mundial (1914-1918). A partir dos anos 1940, a grande diversidade mineral atraiu o capital e empresas dos Estados Unidos que ali instalaram.

A principal região industrial do país fica no vale do rio São Lourenço e na porção Sudeste, que faz fronteira com a região Nordeste dos Estados Unidos (a mais industrializada do mundo), onde se destacam as cidades de Toronto (província de Ontário) e Montreal (província de Quebec).

As indústrias de alta tecnologia (General Electric e IBM), automobilística (GN, Ford e Chrysler), entre outras, são controladas por empresas norte-americanas. Mais de 70% da produção industrial canadense é exportada para os Estados Unidos.

 

  • Ø       A indústria no Japão

Segunda maior economia do mundo, o Japão é o país que possui a mais alta expectativa de vida: 81,4 anos. Seu PIB é de 3425,1 bilhões de dólares e a renda per capita chega a 26940 dólares.

O Japão só abriu sua economia para o Ocidente e para o mundo após o início da longa dinastia Meiji, que se estendeu de 1868 a 1912, e isso foi fundamental para que o país iniciasse seu processo de industrialização. Antes disso era um país agrário, de estruturas feudais, que mantinha seus portos fechados para o Ocidente.

O período marcado pela abertura econômica do Japão para o Ocidente ficou conhecido pelo nome da dinastia que o governou. Os imperadores Meiji preocuparam-se com medidas que foram fundamentais para a industrialização e a modernização do país. Entre elas, podemos destacar:

  • ·          A criação de infra-estrutura, como ferrovias e portos;
  • ·          A instalação de indústrias de bens de produção;
  • ·          Os grandes investimentos na educação do povo para obter mão-de-obra preparada para desenvolver uma nova atividade;
  • ·          Os investimentos feitos na indústria pelos grupos familiares, os Zaibatsus, que se tornariam posteriormente grandes conglomerados;
  • ·          A adoção do xintoísmo, religião que fazia do imperador chefe sagrado do Estado, ajudou a incentivar o povo japonês ao culto à disciplina, que é uma das principais características dessa nação.

Com um território pequeno - o Japão é um arquipélago vulcânico – e pouco favorecido do ponto de vista mineral e energético, o país iniciou sua expansão imperialista na Ásia em parte para suprir essa deficiência.

A participação e a derrota do Japão na Segunda Guerra Mundial custaram-lhe não só os territórios conquistados desde o século XIX, como a destruição da economia do país.

Mesmo arrasado, após o fim do conflito em 1945, o Japão tornou-se a segunda potência econômica mundial. Podemos explicar essa recuperação, chamada de “milagre japonês”, por uma série de fatores que permitiram a reestruturação econômica do país.

  • ·          Os Estados Unidos investiram capital na reconstrução japonesa com medo da influência chinesa que adotara o regime socialista em 1949. A ajuda norte-americana recebeu o nome de Plano Colombo, que correspondeu ao que o Plano Marshall significou para a reconstrução dos países europeus.
  • ·          Mais uma vez o Japão investiu maciçamente na educação da população.
  • ·          Já existia tecnologia febril desde a era Meiji, e a presença dessa mão-de-obra qualificada, numerosa e mais barata que a européia ou norte-americana, facilitou a reestruturação econômica e industrial do Japão.
  • ·          As indústrias bélicas (proibidas pelos Estados Unidos após a guerra da Coréia) transformaram-se em indústrias de alta tecnologia, como a de instrumentos ópticos e fotográficos. Essa desmilitarização oi benéfica porque canalizou capitais para outros setores.
  • ·          O governo privilegiou e incentivou as exportações de produtos industrializados.
  • ·          Os fatores culturais, isto é, as fortes tradições, como a obediência, a dedicação ao trabalho e a disciplina, também contribuíram para essa vertiginosa ascensão.
  • ·          No início dessa retomada, os trabalhadores guardaram seus salários e foi essa poupança interna que permitiu novos investimentos sociais e industriais direcionados pelo Estado.

Esse conjunto de fatores permitiu a transformação de um país arrasado pela Segunda Guerra Mundial em um forte concorrente dos Estados Unidos e em um país de grande superávit comercial, pois sempre exportou mais do que importou. O território japonês é desprovido de recursos minerais, o que o torna um grande importador de quase todos os produtos minerais que utiliza em sua diversificada indústria e que depois exporta transformados em automóveis, máquinas, navios, eletrônicos, entre outros.

Alguns ramos industriais do Japão ocupam a primeira posição mundial, como a indústria naval, a produção de aço (siderurgia) e de seda (têxtil). E está em segundo lugar na produção de automóveis, alimentos, metalurgia, máquinas elétricas, máquinas não elétricas (os Estados Unidos estão em primeiro lugar). Na produção têxtil, ocupa a terceira posição, colocando-se depois dos Estados Unidos e da Itália.

Aproximadamente metade da exportação mundial de eletroeletrônicos e eletrodomésticos é de origem japonesa, e mais da metade dos robôs estão instalados na indústria japonesa. A tecnologia dos robôs foi criada pelos Estados Unidos e aprimorada pelo Japão.

Grandes grupos industriais, bancários e comerciais japoneses estão entre as maiores corporações mundiais, como os grupos Mitsui, Mitsubishi, Sumitomo, Toyota Motor Company, Nippon Telegraph & Telephone, Nissan Motor, entre outros.

O litoral leste da ilha de Honshu concentra a maior parte da população e das indústrias e a maior megalópole mundial, formada pelas cidades de Tóquio, Yokohama, Nagoya e Osaka. A falta de espaço, pois aproximadamente 80% do país é montanhoso, tem provocado o aterro de partes do litoral, onde são construídos desde aeroportos (baía de Osaka) até indústrias; essas áreas são chamadas de pôlderes industriais.

 

Países subdesenvolvidos industrializados

 

Dívida externa, empréstimos do FMI, crises econômicas envolvendo alguns países da América Latina e da Ásia têm sido notícias freqüentes. Essas nações passaram pelo processo de industrialização tardia e dependente, ocorrido após as décadas de 1950 e 1960, e podem ser reunidas em dois grupos distintos, por causa das diferenças que existem nos modelos econômicos por elas adotados: substituição de importações e plataformas de exportações.

O Banco Mundial foi o primeiro dos organismos internacionais a utilizar o termo emergente para diferenciar novos fundos de investimentos que buscam países que estão emergindo da situação de subdesenvolvimento. O primeiro fundo de investimentos de mercados emergentes surgiu em 1986, quando o termo emergente substituiu a expressão Terceiro Mundo, considerada menos atraente para os investidores.

Na realidade, não há chance de esses países atingirem o desenvolvimento com esse tipo de investimento. Ao contrário, ele transforma esses países em reféns do FMI, por causa da dívida externa, adquirida principalmente durante o processo de instalação das indústrias, estradas e outras obras de infra-estrutura.

 

  • Ø       Substituindo importações

A África do Sul, a Argentina, o Brasil, a Índia e o México compartilharam do processo conhecido como substituição de importações, isto é, iniciaram sua industrialização produzindo internamente o que antes era importado. As empresas transnacionais concluíram que era mais vantajoso fabricar nesses países os bens que teriam como objetivo os mercados consumidores locais. Se os Novos Países Industrializados “substituíram importações”, os países desenvolvidos “exportam fábricas”.

As principais características desse modelo de industrialização foram: produção dirigida para o mercado interno; importante participação do Estado na construção de hidrelétricas, em indústrias de base, como a siderurgia, e na infra-estrutura de transportes para atender às necessidades das novas indústrias.

A grande maioria das indústrias instaladas nesses países era filial de transnacionais. Portanto, grandes parcelas de seus lucros são remetidas para os países onde estão as sedes dessas empresas. Esses Novos Países Industrializados têm outros pontos em comum: são antigas colônias, são extensos, populosos (exceto a Argentina) e ricos em recursos minerais e energéticos.

 

África do Sul

A estrutura industrial sul-africana sempre esteve baseada na extração de sua imensa riqueza de recursos minerais e na aliança de capitais britânicos, norte-americanos e estatais. A África do Sul gera cerca de um terço da produção mundial de ouro e está entre os maiores produtores de diamante, platina, urânio, amianto, manganês e cromo, que compõem a principal pauta de exportações do país. Além disso, completam essa lista produtos agropecuários, como a lã, o vinho e as frutas cítricas.

Como o país não tem petróleo, o carvão é a principal fonte de energia (90%), ao lado do potencial hidrelétrico do rio Orange, que atravessa grande parte de seu território.

As principais regiões industriais sul-africanas localizam-se nas regiões da Cidade do Cabo, de Pretória, de Johannesburgo, Durban e Porto Elizabeth. Possui indústrias alimentícias, têxteis, siderúrgicas, químicas e automobilísticas, que abastecem, principalmente, o mercado interno.

Apesar de extinta oficialmente em 1994, a política de segregação racial (apartheid) marcou profundamente as estruturas sociais na África dos Sul.

Com 70% de população negra e uma pequena minoria branca (12%), as diferenças nas condições de vida entre as duas etnias são gritantes. O restante da população é composto de 15% de mestiços e 3% de asiáticos.

O grande desafio agora é eliminar o apartheid econômico, conseqüência dos longos anos de segregação racial, e controlar a epidemia de AIDS, uma ameaça para o crescimento do PIB sul-africano nos próximos anos.

 

Argentina

A Argentina é o país que apresenta atualmente maior instabilidade econômica entre os países emergentes.

Foi após a Segunda Guerra Mundial que as filiais das transnacionais se instalaram no país, ampliando e diversificando seu parque industrial. A área compreendida entre Buenos Aires e Rosário, na região geoeconômica dos Pampas, forma o principal eixo industrial do país.

Nas duas últimas décadas, a Argentina vem enfrentando uma grave crise econômica evidenciada por uma queda acentuada de sua produção industrial, pelo sucateamento de suas indústrias e pela defasagem tecnológica. Para agravar a situação, várias indústrias estão se transferindo para outros países. Os principais produtos de sua pauta de exportações, como os cereais e a carne, diminuíram sua participação no mercado internacional. A carne argentina ficou sob suspeita porque foi constatada a febre aftosa em parte de seu rebanho. O desemprego decorrente desses fatos agrava a crise social. Além disso, durante anos a inflação corroeu salários, e a dívida externa superou os 150 bilhões de dólares, o que dificultou investimentos na área social, causando expressiva queda no nível de vida de sua população.

As riquezas naturais argentinas, como o urânio, o petróleo e o gás natural, e a diversificação agropecuária (cereais, frutas, gado bovino e ovino) não conseguem minimizar as dificuldades econômicas que o país vem enfrentando.

 

Índia

A Índia é o segundo país mais populoso do mundo e uma das potências nucleares dos países do Sul. É também o único dos Novos Países Industrializados em que o setor agrário tem maior peso no PIB do que o industrial.

Os fundamentos de sua industrialização foram a ajuda soviética durante a Guerra Fria, o apoio estatal para a instalação de indústrias de base e a riqueza em recursos minerais (manganês, ferro, carvão). Seu setor industrial cresce cada vez mais, concentrando nas cidades de Mumbai, Calcutá, Nova Délhi e Madras. Além dos ramos tradicionais, como o têxtil, o alimentício, o siderúrgico e o químico, a Índia conta com indústrias de tecnologia de ponta e tem até um tecnopolo – a cidade de Bangalore. É uma das maiores produtoras de filmes do mundo, com uma importante indústria nesse setor.

 

México

Atualmente apresenta um parque industrial amplo e diversificado (ramos têxtil, alimentício, siderúrgico, químico, petroquímico e mecânico), concentrado entre a Cidade do México e Guadalajara e, mais recentemente, em Monterrey. Os novos pólos industriais estão instalados no norte, principalmente após a adesão do México ao Nafta em 199, onde empresas norte-americanas buscam mão-de-obra barata, qualificada e próxima da fronteira entre os dois países.

São empresas chamadas maquiladoras, filiais de empresas norte-americanas que produzem manufaturados que serão consumidos pelo próprio mercado norte-americano, principalmente automóvel, eletrônico e autopeças. A tecnologia e os componentes vêm dos Estados Unidos. Cabe ao México apenas a montagem final.

Essas empresas geram lucros porque reduzem seus custos, utilizam-se de fontes de energia mexicanas e poluem o meio ambiente desse país, preservando o seu lugar de origem.

 

  • Ø     As plataformas de exportação

Uma pesquisa sobre competitividade, realizada pelo Fórum Social Mundial, classificou países considerados de maior competitividade na economia mundial,

Cingapura, Hong Kong, Taiwan e Coréia do Sul são antigos países agrícolas que se tornaram grandes exportadores mundiais, daí serem classificados dessa forma.

A rápida expansão econômico-industrial de Cingapura, Coréia do Sul, Hong Kong e Taiwan valeu-lhes o título de Tigres ou Dragões Asiáticos. Entre 1960 e 1990, eles apresentaram o maior índice de crescimento mundial.

Os Tigres Asiáticos não possuem riquezas naturais. Até a década de 1950 tinham como base econômica a agricultura.

O início da transformação radical dessas economias ocorreu a partir da instalação de filiais de indústrias norte-americanas e, principalmente, japonesas, que contaram com as excepcionais vantagens na nova localização:

  • ·        Mão-de-obra barata, se comparada com a européia e a norte-americana, abundante, qualificada e disciplinada, tornando a produção mais barata e competitiva no mercado internacional.
  • ·        Adoção de valores japoneses, como a obediência, a disciplina, o trabalho e a cultura.
  • ·        O Estado se encarregou de promover e garantir as condições para essa industrialização, dando subsídios às exportações e dificultando a concorrência de produtos estrangeiros. Também controlou as importações, desvalorizando as moedas nacionais e garantindo os preços menores de seus produtos.
  • ·        Foi estimulada a poupança interna, isto é, o consumo interno reduzido permitia que o dinheiro poupado pelo povo financiasse novos investimentos industriais.
  • ·        Os investimentos em educação tornaram-se prioritários, uma vez que eram altos os índices de analfabetismo. Mais tarde, muitos estudantes e trabalhadores puderam se aperfeiçoar no exterior.
  • ·        Os governos, então, eram autoritários ou ditatoriais, não existia democracia nem eleições gerais, o que garantiu que essas medidas fossem concretizadas.

Como resultado do empenho desses Estados para criar uma nova estrutura econômica, houve um excepcional crescimento de seus PIBs a partir da década de 1970, acompanhado de grandes superávits comerciais, elevação dos indicadores sociais e ampliação de seus mercados internos.

O rápido crescimento econômico foi comum aos quatro Tigres Asiáticos, no entanto cada um deles apresenta características particulares.

 

Cingapura

Situada na rota dos navios petroleiros que abastecem os países do Extremo Oriente, Cingapura é um dos mais movimentados portos do mundo. É formada apenas por uma cidade, tendo 100% de população urbana. Em sua pauta de exportações destacam-se: produtos eletrônicos de alta tecnologia, maquinário elétrico e derivados do petróleo.

 

Coréia do Sul

Exporta automóveis, produtos têxteis, eletroeletrônicos, brinquedos, tecidos, calçados, entre outros. A Samsung, a Hyundai, a Daewoo e a LG são marcas transnacionais coreanas muito conhecidas. Dos quatro Tigres Asiáticos, a Coréia do Sul é o que tem a economia mais diversificada.

 

Hong Kong

Colônia inglesa durante 150 anos, voltou a ser administrada pela China em 1997. Importante centro financeiro mundial e terceiro maior porto em movimento do mundo, ganhou o status de região administrativa, formando um enclave capitalista na China de regime socialista.

 

Taiwan

Caracteriza-se pela produção de eletroeletrônicos, microcomputadores e pelo setor petroquímico.

As exportações permanecem prioritárias nessas economias; entretanto, com a ampliação do seu mercado interno, a poupança interna diminuiu. Aliados aos problemas da crise asiática e da economia mundial, esses fatores causaram a desaceleração do crescimento dos Tigres Asiáticos.

 

  • Ø     Os Novos Tigres Asiáticos

Indonésia, Malásia e Tailândia expandiram suas economias e se industrializaram, com a participação de capitais japoneses e dos Tigres originais, sendo, por isso, chamados de Novos Tigres Asiáticos. Os investidores vão em busca das mesmas vantagens que permitiram a mudança da economia de seus países e quase não existem mais, como mão-de-obra barata, e de condições, como recursos minerais e fontes de energia que podem ser encontrados em alguns desses países, como petróleo, gás natural e estanho (Indonésia e Malásia).

 

 

 

 

 

 

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