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Turma 203 ( 2 )

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A industrialização nos países desenvolvidos

 

Alunos: Camilla Pezzetta e Andréia Barriquello

 

1- O G-7 hoje G-8

1973- EUA, França, Reino Unido, Alemanha Ocidental para discutir a política monetária internacional.

2002- Esse grupo cresceu e passou a ser G-8 ou cúpula dos oito. O Japão, Itália, Canadá, e a Federação Russa entram no grupo.

 

2- A Indústria no Reino Unido

 

Grande potencia e maior império colonial de mundo em século passado. Segunda guerra mundial arrasou esse país.

Regiões negras= áreas próximo ás jazidas de carvão e portas, onde estavam as áreas mais industrializadas. Ex: País de Gales, York Shire, Loncashire. Com siderúrgicas, têxtil, material ferroviário.

1973- Ingressaram no CCE (comunidade econômica européia) atualmente as regiões mais industrializadas.

 

3- A Indústria na França

 

A França iniciou sua industrialização após a Revolução Francesa (1789) que colocou a burguesia no poder. Consolidou sua Revolução Industrial no século xix. Quando conheceu a estabilidade política, que chegou depois dos anos conturbados que sucederam a revolução liberal.

As jazidas de carvão mineral determinaram a localização da indústria francesa, quando se destacavam as regiões de Alaska e Lorena na fronteira com a Alemanha.

Com as mudanças estabelecidas no decorrer do tempo, hoje outros combustíveis são utilizados na França.

A França, mais que o reino unido, teve seu território devastado pela Segunda Guerra Mundial, dois fatores foram responsáveis pela reconstrução de sua economia, no período que se seguiu ao fim do conflito:

- a ajuda financeira dos estados unidos através do plano Marshall.

- o fato de o país faze parte da comunidade econômica européia.

 

As regiões industriais francesas

 

A principal região industrial da França localiza-se na área metropolitana de paris, a cidade luz, centro político, cultural e econômico e que polariza o país.

A França conta com quarenta tecnopolos, entre os quais se destacam Lyon, Toulouse e Nantes.

Os principais portos franceses são: Marselha e Havre.

 

 

Recursos minerais e fontes de energia

 

A França importa do Oriente Médio e do norte da África quase todo o petróleo de que necessita. O gás natural é explorado nos pireneus, e as minas de carvão estão praticamente esgotadas. A França tem o maior índice de utilização de energia nuclear. A hidrelétrica é construída em rios que descem dos Alpes, dentre os minérios, destaca-se a bauxita, explorada em Provença e que alimenta importante indústria metalúrgica

 

 

A França na atualidade

A França disputou com a Alemanha e o Reino Unido a liderança na União Européia, é um dos países mais industrializados do mundo, Enfrenta problemas comuns na Europa. Com desemprego, imigração ilegal e envelhecimento da população. Realizou testes na polinésia francesa ate 1996, foi obrigada a interrompê–los, sob forte pressão da comunidade internacional.

É o país onde o estado tem maior participação na economia. A intervenção do estado foi fundamental para diminuir a taxa de desemprego, através de criação de postos de trabalho. Em 2000, o PIB francês cresceu 3,5% e o desemprego, que era de 12,5% em 1997, caiu para 9,6%. Em 2003, devido à crise econômica mundial, o país registrou uma nova queda no PIB, e o desemprego aumentou. O maior problema político foi separatismo da ilha de Córsega.

O país mantém um desemprego ultramarino na America do sul, a guiana francesa, abriga desde 1968 uma base de lançamento de foguetes. Outros departamentos de ultramar são Guadalupe e Martinica, e Reunião, no Oceano Índico.

 

Indústria na Itália

 

Organizou–se politicamente em 1870 e iniciou seu processo de industrialização. Não se beneficiou com colônias e também foi destruída na segunda guerra mundial.

Indústrias estão concentradas no Norte e o Sul é mais agrícola.

A principal região industrial italiana é o triangulo Milão – Turim- Genova, no norte do país, onde se destacam as cidades de triste, Bolonha e Parma, no Sul onde se destacam as refinarias de petróleo importado, Bari, brindisi e tarento.

 

Indústria na Alemanha

 

O PIB é a renda per capta da Alemanha são os mais altos da Europa. A Alemanha sempre foi uma potencia bélica, tentou disputar a posse dos impérios coloniais formados por França e Inglaterra na África. Essa ambição levou o país a conflito em 1914- 1918(primeira guerra) e em 1939- 1945(segunda guerra) as quais saíram derrotados

A pesar da França e do reino unido terem industrializado um século antes, a Alemanha já tinha superado essas nações no fim do século XIX.

De 1949 até 1990, existiram duas Alemanhas, Alemanha oriental de regime nacionalista e economia planificada, e Alemanha ocidental, outro integrante do mundo capitalista.

A reunificação aconteceu em Três outubros de 1990, os principais problemas ocorridos no processo de reunificação das duas Alemanhas foram:

- O baixo nível tecnológico

- A falência das indústrias

- Dificuldade de adaptação e convívio entre as duas Alemanhas.

- O alto índice de desemprego no leste.

 

A indústria no Canadá

 

O Canadá obteve sua independência politicamente apenas em 1867, quando foi criada a confederação canadense e a constituição do país. O parlamento ficou submetido ao governo britânico até 1931, o Canadá dirigiu seu próprio destino desde o fim do século XIX. Por isso sua industrialização iniciou – se mais tarde do que a dos estados unidos.

 

Ingleses e Franceses

 

O território canadense foi ocupado por franceses. No século XVI, os franceses estabeleceram- se na região da foz do rio São Lourenço foram fundadas mais tarde as cidades de Quebec e Montreal, os franceses entregaram a nova França aos ingleses o tratado de París, assinado em 1763.

O Canadá faz parte da comunidade britânica de navegação. Possui duas línguas oficiais: o francês e o inglês. Politicamente esta dividida em onze províncias, das quais Ontário e Quebec são as mais importantes economicamente. O Canadá apresenta grande parte de sua extensão sob o domínio de climas extremamente frios.

O país pode ser considerado uma potência mineral e esta entre os grandes produtores de reservas minerais. Ex: zinco, urânio, titânio, níquel, cobre, chumbo, cobalto, chumbo de ferro, ouro, e de fontes de energia, como, petróleo, carvão mineral e gás natural. Outro recurso natural fez do Canadá o primeiro produtor de papel e celulose.

Em 1922-1997 costumavam definir a economia canadense como um apêndice dos estados unidos. Essa dependência começou após a Primeira Guerra Mundial, filial de empresas alimentícias norte- americana começaram a comprar os excedentes da produção agrícola canadense, o que tornava essa área praticamente uma continuação das regiões agrícolas dos estados unidos.

A industrialização canadense consolidou- se após a primeira guerra mundial, a grande diversidade mineral atraiu o capital e empresas dos estados unidos que ali se instalaram.

A principal região indústrias do país fica no vale do rio São Lourenço e na porção Sudeste, onde se destacam as cidades de Toronto e Montreal.

As indústrias de alta tecnologia, automobilística, petrolífera, química, siderúrgica, são encontradas Poe empresas norte – americanas. Mais de 70% da produção industrial canadense é exportada para os estados unidos, com as assinaturas do acordo de livre comercio da America do norte ou Nafta, ficou mais evidente a situação do Canadá como apêndice dos estados unidos.

 

A indústria no Japão

 

Segunda economia do mundo, o Japão é o país que possui mais alta expectativa de vida. O período marcado pela abertura econômica do Japão para o ocidente ficou conhecida pelo nome da dinastia que o governou, os imperadores Meiji preocuparam- se com medidas que foram fundamentais para a industrialização e a modernização do país.

Entre elas podemos destacar:

- A criação de infra- estruturas

- A instalação de indústrias

-Os grandes investimentos na educação do povo

-Os investimentos feitos nas indústrias

-A adoração do xintoísmo

 

O Japão é um arquipélago vulcânico, o país iniciou na expansão imperialista na Ásia. As principais áreas ocupadas pelos japoneses foram: coréia e Taiwan 1895, Manchúria, no norte da china 1931e nordeste chinês 1937, península da indochina1941, ilhas do prefacio, como Iwojima, marianas, carolinas, Palau (na segunda guerra).

A guerra arrasou o Japão, e na reestruturação econômica se deve aos seguintes fatos:

- Os estados unidos inventaram o capital na reconstrução japonesa

- O Japão investiu maciçamente na educação da população

- A, já existência da tecnologia, fabricas facilitou a reconstrução econômica e industrial do Japão

- As indústrias bélicas transformaram- se em indústrias de alta tecnologia

- O governo privilegiou e incentivou as exportações de produtos industrializados

- Os fatores culturais, isto é, as fortes tradições.

- Os trabalhadores guardaram seus salários e foi essa poupança interna que permitiu novos investimentos sociais e industriais direcionados pelo estado.

 

Alguns ramos industriais do Japão ocupam a primeira posição de aço e seda. Grandes grupos industriais, bancários e comerciais japoneses estão entre as maiores corporações mundiais, como os grupos mitsui, Mitsubishi, sumitomo, Toyota motor company, nippon telegraph e telephone, Nissan motor, entre outros.

O capital japonês foi o maior responsável pela transformação de nações asiáticas, em plataformas de exploração, a partir da década de 1990.

 

Substituindo importações

 

A África do Sul, a Argentina, o Brasil, a Índia e o México compartilharam o processo de substituição de importações, isto é iniciaram sua industrialização produzindo internamente o que antes era importado. As empresas transnacionais concluíram que era mais vantajoso fabricar nesses países os bens que teriam como objetivo os mercados consumidores locais. Países Industrializados ‘substituíram importações’, os países desenvolvidos ‘exportaram fábricas’.

As principais características desse modelo de industrialização foram: produção dirigida para o mercado interno; importante participação do estado na construção de hidrelétricas, e indústrias de base, como a siderurgia, e na infra- estrutura de transportes para atender às necessidades das novas indústrias.

A grande maioria das indústrias instaladas nesses países eram filiais de transnacionais. Grandes parcelas de seus lucros são remetidas para os países onde estão as sedes dessas empresas.

 

África do Sul

 

A estrutura industrial sul-africana sempre esteve baseada na extração de sua imensa riqueza de recursos minerais e na aliança de capitais britânicos, norte- americanos e estatais. A África do Sul está entre os maiores produtores de diamante, platina, urânio, amianto, manganês e cromo, que compõem a principal pauta de exportações do país.

Completam essa lista de produtos agropecuários, como a lã, o vinho e as frutas cítricas.

Como o país não tem petróleo, o carvão é a principal fonte de energia. para suprir a deficiência em petróleo, a África do Sul aperfeiçoou um processo de liquefação do carvão, um processo para transformas o carvão em combustível liquido.

As principais regiões industriais sul- africanas localizam- se nas regiões da Cidade do Cabo, de Pretória, de Johanesburgo, Durban e Porto Elizabeth. Possui indústrias alimentícias, têxteis, siderúrgicas, químicas e automobilísticas, que abastecem o mercado interno.

Com 70% da população negra e 12% branca, as diferenças nas condições de vida entre as duas etnias são gigantes.

O grande desafio agora é eliminar a apartheid econômica, e controlar a epidemia de AIDS, uma ameaça para o crescimento do PIB sul- africano nos próximos anos.

 

Argentina

 

Localizada ao sul da América do Sul, o país que representa atualmente maior instabilidade econômica entre os países emergentes. Na Argentina, o período entreguerras (1919 a 1938) foi caracterizado pelo processo progressivo de substituição de importações.

Nas duas últimas décadas, a Argentina vem enfrentando uma grave crise econômica evidenciada por uma queda acentuada de sua produção industrial, pelo sucateamento de suas indústrias e pela defasagem tecnológica. Para agravar a situação, várias indústrias estão se transferindo para outros países. O desemprego decorrente desses fatos agrava a crise social.

 

Índia

 

Antiga colônia inglesa, localizada ao sul da Himalaia, a Índia é o segundo pais mais populoso do mundo. É também o único dos Novos Países Industrializados em que o setor agrário tem maior peso no PIB do que o industrial.

Sua industrialização foi a ajuda soviética durante a guerra fria, o apoio estatal para a instalação de indústrias de base e riqueza em recursos minerais. Seu setor industrial cresce cada vez mais, a Índia conta com indústrias de tecnologia de ponta e tem até um técnopolo. É uma das maiores produtoras de filmes do mundo, com uma importante indústria nesse setor.

 

México

 

A industrialização mexicana passou do processo de substituição de importações para o processo de instalação de transnacionais, após a Segunda Guerra Mundial. Reservas de carvão mineral, ferro, manganês, produção de ouro, urânio, chumbo, cobre, enxofre, e a oferta de mão- de- obra barata foram fatores fundamentais para que o capital estatal e internacional expandisse a industrialização. Apresenta um parque industrial amplo e diversificado, concentrado entre cidade do México e Guadalajara. Os novos pólos industriais estão instalados no norte, principalmente após a adesão do México ao Nafta 1993, aonde buscam mão- de- obra barata, próxima da fronteira entre os dois países. São empresas chamadas maquiladoras, filiais de empresas norte- americanas que produzem manufaturados. Cabe ao México apenas a montagem final, por isso o termo maquiladora.

Essas empresas geram lucros por que reduzem seus custos. Com a crise da Argentina, o México passou a ser a segunda economia da América latina.

 

As plataformas de exportação

 

Os quatro tigres originais

 

A rápida extensão econômico- industrial de Cingapura, Coréia do Sul, Hong Kong e Taiwan valeu-lhes o título de tigres ou dragões asiáticos. Entre 1960 e 1990, eles apresentaram maior índice de crescimento econômico mundial. Entre tanto, os tigres asiáticos não possuem riquezas naturais. Até a década de cinqüenta tinham como base econômica a agricultura. Mas a origem da sua industrialização, diferem daqueles países que iniciaram sua industrialização a partir da substituição de importações.

O inicio da transformação radical dessas economias ocorreu a partir de filiais de indústrias norte- americanas e, principalmente, japonesas, que contaram com as excepcionais vantagens na nova localização:

- Mão- de- obra barata

- Adoção de valores japoneses

- O estado se encarregou de promover e garantir as condições para essa industrialização, também controlou as importações.

- Foi estimulada a poupança interna

- Os investimentos em educação tornaram- se prioritários

- Os governos, eram autoritários ou ditatoriais

Como resultado do empenho desses estados, houve um excepcional crescimento de seus PIBs a partir da década de setenta. A época de maior crescimento econômico dos Tigres Asiáticos, que passaram a girar em torno da economia japonesa, foi de 1960 a 1997. Nesse ano, inicia- se a crise das economias asiáticas. O rápido crescimento econômico foi comum aos quatro Tigres Asiáticos, no entanto cada um deles apresenta características particulares.

 

As diversidades dos tigres:

Cingapura

Coréia do Sul

Hong Kong

Taiwan    

 

Os Novos Tigres Asiáticos

 

Indonésia, Malásia e Tailândia expandiram suas economias e se industrializaram, sendo por isso, chamados de novos Tigres Asiáticos. Os investidores vão em busca das mesmas vantagens que permitiram a mudança da economia de seus países, como mão- de- obra barata e de condições, como recursos minerais e fontes de energia, podendo ser encontrados em alguns desses países, como petróleo, gás natural e estanho (Indonésia e Malásia).

 

         

ALUNOS: Laura Biesdorf Vasconcellos; Andre Lemos e Lucas Quevedo 

 

A Indústria nos países desenvolvidos (I) – Reino Unido, França, Itália e Alemanha – capítulo 40

 

O G7, hoje G8

1973: EUA, França, Reino Unido, Alemanha Ocidental se reúnem para discutir a política monetária internacional após o fim do padrão ouro.

1975: O Japão passa a participar e o Grupo dos Cinco mais a Itália se reúnem na França para discutir a economia mundial, então abalada pela crise do petróleo.

1976: Canadá começa a participar das reuniões.

1986: Itália e Canadá são oficialmente aceitos como membros e o G7 se reúne em Tóquio.

1997/98: a Federação Russa, que participava apenas como observadora desde 1992 é admitida como país membro em Denver.

2002: o grupo passa oficialmente a se chamar G8 ou Cúpula dos Oito.

 

A Indústria no Reino Unido

O Reino Unido foi uma grande potência e o maior império colonial do mundo em séculos passados, mas foi arrasado pela Segunda Guerra Mundial. Nas décadas de 1960 e 1970 disputou a liderança econômica com a França e em 2004 apresentou o quarto PIB do planeta e o segundo da Europa. Foi o grande artífice da Revolução Industrial por ser um Estado liberal controlado pela burguesia, pela disponibilidade de matéria-prima e capitais acumulados no mercantilismo, pelo mercado consumidor, pelas mudanças na organização fundiária, pelos recursos naturais e pelas inovações tecnológicas.

As chamadas regiões negras eram áreas próximas às jazidas de carvão e portos, onde estavam as áreas mais industrializadas, como País de Gales, Yorkshire, Lancashire, Midlands e Glasgow. Os tipos de indústrias mais encontrados eram a siderúrgica, têxtil, naval e de material ferroviário. Ingressou na CEE em 1973. O declínio do carvão e a era do petróleo foram essenciais para mudar a distribuição das indústrias no país. As regiões negras foram as que sofreram maior decadência, como o fechamento de indústrias, desemprego e êxodo da população. Atualmente as mais importantes regiões industriais do Reino Unido são Londres e Birmingham.

O Neoliberalismo e a Terceira Via

Em 1979, o Reino Unido foi o primeiro país desenvolvido a adotar o neoliberalismo. Grande parte das empresas públicas foi privatizada, o desemprego e a pobreza aumentaram, mas a descoberta de petróleo na plataforma continental do mar do Norte alentou a economia. O trabalhista Tony Blair garantiu a independência do Banco Central Britânico e manteve os impostos como os mais baixos da Europa, porém o Reino Unido ainda enfrentava a doença da vaca louca e crises nos setores de saúde, segurança e educação. O primeiro-ministro do Reino Unido tem uma participação ativa na luta contra o terrorismo e o Reino Unido continua sendo um país rico e com um bom padrão de vida.

 

A Indústria na França

É rival do Reino Unido e apresenta os melhores PIB e renda per capita. Iniciou sua industrialização após a Revolução Francesa (1789), mas só consolidou sua Revolução Industrial no século XIX. Antigamente se destacava pelas jazidas de carvão, mas hoje outros combustíveis são utilizados, mudando a distribuição das indústrias. Foi devastada pela Segunda Guerra Mundial, mas sua economia foi reconstruída graças à ajuda financeira dos EUA (Plano Marshall) e ao fato do país fazer parte da CEE.

A principal região industrial localiza-se em Paris. Conta com 40 tecnopolos, como Lyon, Toulouse e Nantes. Os principais portos são Marselha e Le Havre.

A França importa petróleo do Oriente Médio e do norte da África, o gás natural é explorado nos Pireneus e as minas de carvão estão quase esgotadas. Tem o maior índice de utilização de energia nuclear do mundo e dentre os minérios destaca-se a bauxita, explorada em Provença.

Atualmente, disputa a liderança na União Européia com a Alemanha e o Reino Unido e é importante potência nuclear. O Estado tem participação na economia, ajudando a diminuir o desemprego e aumentar o PIB. Seu maior problema político é o separatismo da ilha de Córsega e mantém um departamento ultramarino na América do Sul (Guiana Francesa), no mar do Caribe (Guadalupe e Martinica) e no oceano Índico (Reunião).

 

A Indústria na Itália

Organizou-se politicamente em 1871 e iniciou seu processo de industrialização. Não se beneficiou com colônias e também foi destruída na Segunda Guerra Mundial, sendo beneficiada pelo Plano Marshall. Pobre em combustíveis fósseis, aproveita a energia hidrelétrica e importa petróleo e gás natural.

A principal região industrial é MilãoTurinGênova no Norte e Nápoles no Sul. São marcas italianas famosas: Fiat, Pirelli, Alfa Romeo, Olivetti, Benetton, Armani, Versace.

 

A Indústria na Alemanha

Tem os mais altos PIB e renda per capita. Foi unificada em 1871, era uma potência bélica e perdeu conflitos para a França e a Inglaterra na 1ª e 2ª Guerras Mundiais por querer possuir suas colônias na África.

Industrializou-se tarde, mas sempre liderou, com os EUA, a 2ª Revolução Industrial. A mais importante região industrial foi na bacia dos rios Reno (ligação com o mar do Norte) e Ruhr (ricas minas de carvão).

De 1949 a 1990 havia 2 Alemanhas. A oriental (socialista) se atrasou, já a ocidental (capitalista) se reergueu com o Plano Marshall e participou da criação da CEE, tornando-se a 3ª potência do mundo.

A reunificação ocorreu em outubro de 1990, um ano após a queda do Muro de Berlim (1989). A nova Alemanha ainda enfrenta dificuldades devido ao investimento na Alemanha Oriental e com a reunificação, como:

- baixo nível tecnológico e falência das indústrias orientais

- desemprego devido à falência dessas indústrias

- ideologias, costumes e modo de vida diferentes

- o índice de desemprego no Leste é 3 vezes o do Oeste.

Resultados positivos com a reunificação:

- Turíngia

- remodelação de Berlim (capital)

- negaram apoio ao ataque ao Iraque

Regiões Industriais: Renânia, megalópole Reno-Ruhr , Stuttgart (Daimler-Benz), Munique (Bayer) e Wolfsburg (Volkswagen) e ao redor de Frankfurt, Hamburgo, Bressen, Leipzig e Dresden.

 

A Indústria nos países desenvolvidos (II) – Canadá e Japão – capítulo 41

 

A Indústria no Canadá

Possui o IDH mais alto do mundo, era colônia britânica e obteve sua independência em 1867 (Confederação canadense). O Parlamento ficou submetido ao governo britânico até 1931. O território canadense foi ocupado por franceses e ingleses (navegador John Cabot). No século XVI os franceses se estabeleceram na região da foz do rio São Lourenço, que chamaram Nova França. Foram derrotados na Guerra dos Sete Anos e entregaram a Nova França aos ingleses, conforme o Tratado de Paris. O Canadá faz parte da Commonwealth, possui duas línguas oficiais (inglês e francês) e enfrenta o separatismo da região francófona. Está dividido em 11 províncias e 2 territórios.

Possui climas extremamente frios e por isso a maior parte de seu território não é ocupado, pois sua população de 31,5 milhões de habitantes concentra-se na fronteira com os EUA, onde o clima é temperado.

O Canadá é uma potência mineral e é também o 1° produtor de papel e celulose. Tem sua economia fortemente vinculada à dos EUA, dependência que começou após a 1ª Guerra Mundial, quando os EUA compraram excedentes agrícolas do Canadá.

A industrialização consolidou-se após a 1ª Guerra Mundial e a principal região industrial fica no vale do rio ao Lourenço e no Sudeste (cidades de Toronto e Montreal). Mais de 70% de sua produção industrial é exportada para os EUA, e a situação do Canadá como “apêndice dos Estados Unidos” ficou evidente depois da Nafta.

 

A Indústria no Japão

É o país que possui a mais alta expectativa de vida. Só abriu sua economia para o Ocidente após o início da dinastia Meiji (1868 a 1912). Antes, era um país agrário, de estruturas feudais e portos fechados. Medidas fundamentais da Era Meiji:

- criação de infra-estrutura

- instalação de indústrias e bens de produção

- investimentos na educação

- investimento dos Zaibatsus nas indústrias, posteriores conglomerados

- xintoísmo (imperador como chefe sagrado, culto à disciplina)

Principais áreas ocupadas pelos japoneses (expansão na Ásia):

- Coréia e Taiwan

- Manchúria (China) e Nordeste chinês

- península da Indochina

- ilhas do pacífico: Iwojima, Marianas, Carolinas, Palau

Reconstrução após a Segunda Guerra Mundial:

- ajuda dos EUA, que estavam com medo da influência da China Socialista (Plano Colombo)

- investimento na educação

- mão-de-obra qualificada, numerosa e mais barata que a européia e a norte-americana

- desmilitarização: as indústrias bélicas transformaram-se em indústrias de alta tecnologia, como de instrumentos ópticos e fotográficos

- incentivo das exportações

- contribuição dos fatores culturais (obediência, dedicação e disciplina)

- poupança interna (os trabalhadores guardaram seus salários)

O Japão é desprovido de recursos minerais, por isso é um grande importador destes, que utiliza em sua indústria. Ramos como as indústrias navais, siderúrgicas e de seda ocupam a primeira posição mundial. Na segunda, estão a produção de automóveis, alimentos, metalurgia e máquinas. Na terceira, a produção têxtil. Metade da exportação mundial de eletroeletrônicos é de origem japonesa, e foi o Japão que aprimorou a tecnologia dos robôs criada pelos EUA. Corporações principais: Mitsui, Mitsubishi, Sumitomo, Toyota, Nippon e Nissan.

O capital japonês transformou nações asiáticas em plataformas de exportação. O litoral leste da ilha de Honshu concentra a maior parte da população e das indústrias. A falta de espaço provoca o aterro de partes do litoral, onde são construídos desde aeroportos até indústrias. Essas áreas são chamadas de pôlderes industriais.

Atualmente o Japão enfrenta uma crise que começou na recessão econômica em 1990 e é devida à concorrência dos produtos manufaturados da Coréia do Sul e demais Tigres Asiáticos. O Japão tenta obter o apoio de outros países, como o Brasil.

 

Países Subdesenvolvidos Industrializados – capítulo 42

 

Existem dois meios pelos quais os países subdesenvolvidos se industrializaram: substituição de importações ou plataforma de exportações.

 

Substituição de importações: a substituição de importações se caracteriza pela produção dirigida para o mercado interno, pela participação do Estado na construção de hidrelétricas, em indústrias de base e na infra-estrutura. Ex: África do Sul, Argentina, Brasil, Índia e México, que iniciaram sua industrialização produzindo internamente o que antes era importado.

 

África do Sul

Possui imensa riqueza de recursos minerais (ouro, diamante, platina), produtos agropecuários (lã, vinho e frutas cítricas) e possui uma aliança de capitais britânicos, norte-americanos e estatais. Tem como principal fonte de energia o carvão e supre a deficiência em petróleo aperfeiçoando um processo de liquefação do carvão (usina de Kroeberg).

As principais regiões industriais estão na Cidade do Cabo, em Pretória, em Johannesburgo, em Durban e em Porto Elizabeth. O apartheid marcou profundamente suas estruturas sociais: 70% da população é negra e 12% branca, com grandes diferenças entre suas condições de vida. Além disso, a África do Sul tenta controlar a epidemia de AIDS.

 

Argentina

Tem a maior instabilidade econômica entre os países emergentes. Após a Segunda Guerra Mundial, filiais de transnacionais se instalaram na Argentina. O principal eixo industrial do país é a área compreendida entre Buenos Aires e Rosário. A Argentina vem enfrentando uma crise econômica devido ao sucateamento de suas indústrias, à defasagem tecnológica e a constatação de febre aftosa em sua carne (principal produto produzido, junto com os cereais). A dívida externa da Argentina superou 150 bilhões de dólares.

Possui riquezas naturais como urânio, petróleo, gás natural e diversificação agropecuária (cereais, frutas, gado bovino e ovino) e faz parte do Mercosul. Tem enfrentado graves problemas políticos, como renúncias de presidentes, empréstimos do FMI e estado de sítio por 30 dias (2001).

 

Índia

Antiga colônia inglesa, potência nuclear, setor agrário de mais peso que o industrial e segundo país mais populoso do mundo.

Recebeu ajuda soviética durante a Guerra Fria e apoio estatal para a instalação de indústrias de base e é rica em recursos minerais (manganês, ferro, carvão). Seu setor industrial se concentra nas cidades de Mumbai, Calcutá, Nova Délhi e Madras. É uma das maiores produtoras de filmes do mundo.

 

México

Passou do processo de substituição de importações para o de instalação de transnacionais. Possui grandes reservas de carvão mineral, ferro, manganês e grande produção de ouro, urânio, chumbo, cobre, enxofre, etc., além do Pemex (exploração de petróleo) e da Nacional Financeira (banco de investimentos). Apresenta um parque industrial amplo e diversificado concentrado entre a Cidade do México e Guadalajara e Monterrey. Aderiu ao Nafta em 1993.

Empresas maquiladoras: filiais de empresas norte-americanas que produzem manufaturados consumidos pelo seu próprio mercado, e também a tecnologia e os componentes vem de seu território, mas cabe ao México a montagem final, reduzindo custos, utilizando-se de fontes de energia mexicanas e poluindo apenas o México. Com a crise argentina, o México ultrapassou o Brasil e tornou-se a maior economia da América Latina. Após 70 anos de uma “democracia de partido único” (PRI), a política mexicana mudou com seu novo presidente Vicente Fox.

 

Plataformas de exportação: antigos países agrícolas que se tornaram grandes exportadores mundiais. Ex: Dragões Asiáticos

 

Os Quatro Tigres originais

Cingapura, Coréia do Sul, Hong Kong e Taiwan são chamados de Tigres ou Dragões Asiáticos porque entre 1960 e 1990 apresentaram o maior índice de crescimento econômico mundial.

O início da transformação desses países anteriormente agrícolas ocorreu a partir da instalação de filiais de indústrias norte-americanas e japonesas, que contaram com as seguintes vantagens:

- mão-de-obra barata

- adoção de valores japoneses (obediência, disciplina, trabalho e cultura)

- o Estado promoveu a industrialização, dando subsídios às exportações e controlando as importações

- estimulação da poupança interna

- investimentos em educação como prioridade

- governos autoritários ou ditatoriais, não existia democracia nem eleições gerais

 

Cingapura: posição estratégica entre os oceanos Índico e Pacífico, está situada na rota dos navios petroleiros e é formada por apenas uma cidade, tendo 100% de população urbana. Destacam-se os produtos eletrônicos de alta tecnologia, maquinário elétrico e derivados do petróleo.

 

Coréia do Sul: resultou do conflito entre EUA e socialistas. É o que tem a economia mais diversificada dos quatro Tigres. Exporta automóveis, produtos têxteis, eletroeletrônicos, brinquedos, tecidos, calçados, etc. Marcas tradicionais coreanas: Samsung, Hyundai, Daewoo e LG. Foi atingida pela crise de 1997 e pensa na hipótese de reunificação com a Coréia do Norte, falida economicamente.

 

Hong Kong: colônia inglesa durante 150 anos, voltou a ser administrada pela China em 1997. Terceiro maior porto em movimento do mundo, ganhou o status de região administrativa, enclave capitalista na China socialista.

 

Taiwan: tornou-se plataforma de exportação em 1960 e caracteriza-se pela produção de eletroeletrônicos, microcomputadores e setor petroquímico. As exportações permanecem prioritárias, mas com a ampliação de eu mercado interno, a poupança interna diminui.

 

Os novos Tigres Asiáticos

Indonésia, Malásia e Tailândia expandiram suas economias e industrializaram-se, com a participação de capitais japoneses e dos Tigres originais, sendo, por isso, chamados de Novos Tigres Asiáticos. Os investidores vão em busca de mão-de-obra barata e de condições, como recursos minerais e fontes de energia.

 

 

NOME: Rafael Moreno e Igor Dahmer.

 

A revolução Industrial determinou e aprofundou a divisão internacional do trabalho criada com o mercantilismo e que era caracterizada pelo pacto colonial.

*Os países de industrialização clássica - G7:
No século XVIII, o
Reino Unido foi o primeiro país a se industrializar, aproveitando a estabilidade política, o capital obtido com o mercantilismo e as ricas jazidas de carvão mineral de seu território. A França logo seguiu o caminho de seu rival histórico. Itália e Alemanha só passam a existir como estado nacional no fim do século XIX , e por isso realizam sua Revolução um pouco mais tarde. Os Estados Unidos, primeira colônia a declarar independência, também são o primeiro país a se industrializar na América. O Canadá inicia seu processo de independência em 1867, e o Japão abre seus portos para o Ocidente após a ascensão da dinastia Meiji.


*Como surgiu o
G 7:
Em 1973, Estados Unidos, França, Reino Unido e Alemanha Ocidental reuniram-se pela primeira vez para discutir a política monetária internacional. Nos meses seguintes, várias reuniões foram realizada, desta vez com a participação do
Japão, formou-se então o G5.
O grupo dos 5 mais a Itália reuniram-se pela primeira vez na França, em novembro de 1975, para discutir economia mundial, então abalada pela crise do petróleo. Em 1976, o Canadá começa a participar das reuniões, e a associação passa a ser denominada G7.


* A industrialização no Reino Unido:
O Reino Unido localiza-se no noroeste da Europa, já foi o centro do maior império colonial do mundo: o Império Britânico. Começou a perder importância após a Segunda Guerra Mundial, quando, juntamente a França e a Alemanha foi destruído como principal líder do mundo capitalista pelos EUA.
Nas décadas de 1960 e 1970 o Reino Unido disputou com a França a liderança econômica no continente europeu, o que o resultou na formação de blocos econômicos diferentes no continente. O êxodo rural e o crescimento das cidades vieram como conseqüência das indústrias que, a princípio, se localizavam próximo ás jazidas de carvão e aos portos. Por esse motivo essa área chamava-se de “regiões negras”. Os tipos de indústria mais encontrados eram a siderúrgica, a Têxtil, a Naval e a de material ferroviário.
O declínio do carvão como fonte de energia, bem como o esgotamento das regiões negras, a era do petróleo e a necessidade de novas técnicas foram essenciais para mudar a situação e a distribuição das indústrias no país.


*A Indústria na França:
A frança iniciou sua industrialização após a
Revolução Francesa (1789), que colocou a burguesia no poder nos últimos anos do século XVIII. As jazidas de carvão mineral determinaram a localização da indústria francesa nos seus primeiros tempos, quando se destacavam as regiões da Alsácia e Lorena, na fronteira com Alemanha.A França mais que o Reino Unido, teve seu território devastado pela segunda Guerra Mundial.
-As regiões industriais francesas:A principal região industrial da França localiza-se na área metropolitana de Paris, a “cidade luz”, centro político, cultural e econômico.
Os principais portos franceses são: Marselha, no mar Mediterrâneo, e Le Havre, no oceano Atlântico. A França, mais que o reino unido, teve seu território devastado pela Segunda Guerra Mundial, dois fatores foram responsáveis pela reconstrução de sua economia, no período que se seguiu ao fim do conflito:

- a ajuda financeira dos estados unidos através do plano Marshall.

- o fato de o país faze parte da comunidade econômica européia.

*A industria na Itália e na Alemanha:
Somente no fim do século XIX, Itália e Alemanha se consolidaram como Estados nacionais, o que explica a entrada tardia na corrida industrial e imperialista dos séculos XIX e XX. O processo de unificação italiano se completou em 1870, e o alemão em 1871.
-
A indústria na Itália: Organizou–se politicamente em 1870 e iniciou seu processo de industrialização. Não se beneficiou com colônias e também foi destruída na segunda guerra mundial. A principal diferença entre a Itália e as outras potências colonialistas européias estava no fato de o território italiano ser pobre em recursos minerais. Beneficiada pelo Pano Marshall, a economia italiana foi reconstruída nas décadas de 1950 e 1960, também favorecida peça CEE. A principal região industrial italiana é o “triângulo”.

-A indústria na Alemanha: Unificada em 1871, a Alemanha sempre foi uma potencia bélica com tendência a expandir seus domínios no continente europeu. Alem disso, tentou disputar a posse dos impérios coloniais formados por França e Inglaterra, na África.  Apesar de ter se industrializado um século depois da França e do Reino Unido, a Alemanha já tinha superado essas nações no fim do século XIX e liderava com os EUA, a introdução das modernas tecnologias que caracterizavam a Segunda Revolução Industrial.  As área mais industrializada da Alemanha continua sendo a Renânia, situada na confluência dos ricos Reno e Ruhr. Essa região forma a megalópole Reno-Ruhr, que reúne cidades como colônia, Essen, Durmund e outras. O PIB é a renda per capta da Alemanha são os mais altos da Europa.

Canadá e Japão  só se industrializaram no fim do século XIX. Localizados em continentes diferentes, tiveram também trajetórias distintas. O Canadá teve seu crescimento incentivado pelo capital e pela tecnologia dos EUA. O Japão, que durante séculos esteve fechado para o Ocidente, teve sua inserção na economia mundial á dinastia Meiji, no século XIX.

*A industria no Canadá:
Antiga colônia britânica, obteve sua independência política apenas em 1867, quando foi criada uma Conferencia canadense e a Constituição do país foi escrita.
-A riqueza natural: a mesma natureza que dificulta a ocupação humana compensou o Canadá com uma grande quantidade de recursos minerais, quase todos encontrados no norte, onde faz mais frio. O país pode ser considerado uma “potencia mineral”, e esta entre os grandes produtores ou possuidores de reservas minerais de zinco, urânio, titânio, níquel e cobre e de fontes de energia como o petróleo.

-O processo de industrialização canadense: consolidou-se após a Primeira Guerra Mundial. A partir dos anos de 1940, a grande diversidade mineral atraiu o capital e empresas dos EUA que ali se instalaram. A principal região industrializada do país fica no vale do rio São Lourenço e na porção sudeste, que faz fronteira com a região nordeste dos EUA.

*A indústria no Japão:
-A era Meiji: os imperadores Meiji preocuparam-se com medidas que foram fundamentais para a industrialização e a modernização do país.Entre elas:
.  a criação de infra- estrutura, como ferrovias  e portos;
.  a instalação de industrias de bens de produção.
- O
imperialismo japonês: com um território pequeno – o Japão é um arquipélago vulcânico – e pouco favorecido do ponto de vista mineral e energético, o país iniciou sua expansão imperialista na Ásia em parte para subir essa deficiência.
-A segunda economia do mundo:alguns ramos industriais do Japão ocupam a primeira posição mundial, como a industria naval, a produção de aço. O capital japonês foi o maior responsável pela transformação de nações asiáticas, como
Cingapura, Coréia do Sul, em plataformas de exportação, a partir da década de 1960.
Atualmente o Japão atravessa uma serie crise que preocupa a economia internacional,porque esse país é o grande investidor  de capitais e um grande importador-exportador mundial. Essa crise começou após a profunda recessão da economia japonesa na década de 1990 e da concorrência dos produtos manufaturados da Coréia do Sul.

A expansão geográfica das multinacionais é um dos fatos mais importantes da economia capitalista depois da segunda guerra mundial.

            Em função da nova divisão internacional do trabalho, o processo de mundialização da industria expande essa atividade para vários países do chamado terceiro mundo: México, Argentina, e Brasil, na América Latina,; África do sul, no continente africano; Coréia do Sul, Índia,Taiwan, Cingapura e Kong Kong (china), na Ásia

            Essa expansão tem funcionado como instrumento de utilização de mão de obra barata combinada com vantagens fiscais. De certo modo, ela passou a caracterizar uma das facetas da industrialização seletiva no seio da economia capitalista mundial.

            Substituindo a importação a África do Sul, Argentina, Brasil, Índia e o México compartilharam o processo conhecido como substituição de importações, produzindo no país o que era importado.

*Na África do Sul:

            A estrutura industrial sul-africana sempre esteve baseada na extração de sua imensa riqueza de recursos minerais e na aliança de capitais britânicos, norte- americanos e estatais. A África do Sul está entre os maiores produtores de diamante, platina, urânio, amianto, manganês e cromo, que compõem a principal pauta de exportações do país.

O grande desafio agora é eliminar a apartheid econômica, e controlar a epidemia de AIDS, uma ameaça para o crescimento do PIB sul- africano nos próximos anos.

 *Argentina:

            A  Argentina localizada ao sul da America do Sul,país até então em maior declínio econômico tendo uma das maiores instabilidades dos países emergentes. Nas duas últimas décadas, a Argentina vem enfrentando uma grave crise econômica evidenciada por uma queda acentuada de sua produção industrial, pelo sucateamento de suas indústrias e pela defasagem tecnológica. Para agravar a situação, várias indústrias estão se transferindo para outros países.

*Índia:

            Índia antiga colônia inglesa, localizada ao sul do Himalaia, na Península do Decã, a Índia é o segundo pais mais populosos do mundo e uma das potencias nucleares dos países do sul.

*México:

Assim como ocorreu no Brasil e Argentina, a industrialização mexicana passou dos processos de substituição de importações para o de instalação de transnacionais. Reservas de carvão mineral, ferro, manganês, produção de ouro, urânio, chumbo, cobre, enxofre, e a oferta de mão- de- obra barata foram fatores fundamentais para que o capital estatal e internacional expandisse a industrialização. Apresenta um parque industrial amplo e diversificado, concentrado entre cidade do México e Guadalajara.

*Os quatro Tigres Originais:

As plataformas de exportação os quatro tigres asiáticos tiveram uma grande expansão econômica industrial de Cingapura, coréia do sul, Hong Kong e Taiwan valeu-lhes o titulo de tigres ou dragões asiáticos.
O inicio da transformação radical dessas economias ocorreu a partir de filiais de indústrias norte- americanas e, principalmente, japonesas, que contaram com as excepcionais vantagens na nova localização: um bom exemplo é a Mão- de- obra barata

 

ALUNAS: Gabriela Duani e Jéssica Betina

A Industrialização nos países desenvolvidos!

1 – O G-7 hoje G-8

1973 – EUA, França, Reino Unido, Alemanha Ocidental para discutir a política monetária internacional.

2002 – Esse grupo cresceu e passou a ser o G-8, ou Cúpula dos oito. O Japão, Itália, Canadá e Federação Russa entram no grupo.

 

2 – A indústria no Reino Unido

Grande potência e maior império colonial do mundo em séculos passados.

Segunda Guerra Mundial arrasou esse país.

Regiões negras – Áreas próximas ás jazidas de carvão e portas, onde estavam as áreas mais industrializadas. Ex.: Países de Gales, Yorkshire, Lancashire ... com siderurgia, têxtil, naval e material ferroviário.

1973 – Ingressou na CEE (comunidade Econômica Européia). Atualmente as regiões mais industrializadas.

4 – A indústria na Itália

Organizou-se politicamente em 1870 e iniciou seu processo de industrialização.

Não se beneficiou com colônia e também foi destruída na 2ª Guerra Mundial, sendo beneficiada pelo Plano Marshall.

Indústrias que estão concentradas no Norte e Sul são mais agrícolas.

Pobre em combustíveis fósseis aproveita a energia hidrelétrica e importa petróleo e gás natural.

Principal região industrial é MilãoTurimGênova no norte e metrópoles no sul.

Marcas italianas famosas:

Fiat, Pirelli, Alfa Romeo, Olivetti, Benetton, Armoni, Versage ...

4 – A indústria na Alemanha

A Alemanha tem o PIB mais alto e também a renda per capita mais alta da Europa.

Unificada em 1871, a Alemanha sempre foi uma potência bélica com tendência a expandir seus domínios no continente europeu. Além disso, tentou disputar a posse dos impérios coloniais formados por França e Inglaterra na África. Essa ambição levou o país a conflitos em 1914-1918 (1ª Guerra) e em 1939-1945 (2ª  Guerra), dos quais saiu derrotado.

Os resultados dessas derrotas foram a perda de territórios e a destruição do parque industrial alemão. Entretanto, a maior das punições foi a divisão do país após a 2ª Guerra.

5- A indústria no Canadá

Além de ter o quarto IDH mais alto do mundo, o Canadá possui outros excelentes indicadores sociais.

Antiga colônia britânica, o Canadá obteve sua independência política apenas em 1867, quando foi criada uma Confederação canadense e a constituição do país foi escrita. Embora o Parlamento tenha ficado submetido ao governo britânico até 1931, o Canadá  dirigiu seu próprio destino desde o fim do séc. XIX. Por esse motivo, sua industrialização iniciou-se mais tarde do que a dos Eua.

6- A indústria no Japão

Segunda economia do mundo, o Japão é o país que possui a mais alta expectativa de vida.

O Japão só abriu sua economia para o Ocidente e para o mundo após o ínicio da longa dinastia Meiji, que se estendeu de 1868 a 1912, e isso foi fundamental para que o país iniciasse seu processo de industrialização.

Antes disso era um país agrário, de estruturas feudais, que mantinha seus portos fechados para o Ocidente.

 

A industrialização nos países subdesenvolvidos

Substituindo importações

A África do Sul, a Argentina, o Brasil, a Índia e o México, iniciaram sua industrialização produzindo internamente o que antes era importado.

Características: produção dirigida para o mercado interno, participação do Estado na construção de hidrelétricas, e na infra-estrutura.

A grande maioria das industrias instaladas nesses países eram filiais de transnacionais.

1-      África do Sul

A estrutura industrial sul-africana sempre esteve baseada na extração de sua imensa riqueza de recursos minerais e na aliança de capitais britânicos, norte-americanos e estatais.

A África do Sul gera cerca de um terço da produção mundial de ouro e está entre os maiores produtores de diamante, platina, urânio , amianto, manganês e cromo, que compõem a principal pauta de exportações do país.

 

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